Depois de praticamente três meses de obras, o Flamengo volta a treinar em um remodelado Ninho do Urubu na próxima semana. O centro de treinamento foi reformado e uma estrutura necessária há algum tempo será entregue aos jogadores. O investimento foi de R$ 2 milhões. A aposta está na evolução do futebol, principalmente com a instalação do Centro de Excelência em Performance.
A nova estrutura ainda é provisória. O espaço será utilizado pelas categorias de base assim que o módulo profissional for concluído. O prazo foi estabelecido para o fim do ano e a diretoria está otimista em apresentar o sonhado CT até o início de novembro.
Enquanto isso, os jogadores terão um Ninho do Urubu bastante diferente pela frente. A área do vestiário antigo foi demolida e três vestiários construídos. Um para os atletas, outro para a comissão técnica e o último das categorias de base.
O restante do centro de treinamento foi modernizado, porém, as estruturas seguem em contêineres. A sala de musculação tem vista ampla para o campo. Ao lado ficam os departamentos médico e de fisiologia. Todos com equipamentos novos, incluindo macas elétricas e até uma câmera hiperbárica.
O alojamento dos jogadores triplicou de tamanho. As conhecidas camas beliches foram retiradas e cada quarto conta com quatro camas individuais e mais conforto para os dias de treino integral. O refeitório dobrou. Um departamento foi criado para o centro de inteligência e a sala de imprensa ampliada. A mesma conta agora com um backdrop digital, que divulga os patrocinadores.
O Flamengo estipulou em R$ 12 milhões o investimento para a conclusão da área definitiva aos profissionais. A remodelação feita agora já faz parte do montante no que envolve a compra de equipamentos e parcerias.
Os R$ 2 milhões investidos de forma imediata serviram para a construção de espaços, pavimentação, além da aquisição definitiva de aparelhos de alto nível para musculação e fisioterapia. Móveis também foram adquiridos e serão realocados nos prédios definitivos.
A verba para a conclusão do CT vem da economia gerada pela adesão do Rubro-negro ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) e pela venda de 200 títulos de sócio-proprietário - totalizando mais de R$ 13 milhões entre outubro de 2015 e novembro de 2016.
"Ficou um espaço de alto nível. É óbvio que não se trata de um CT definitivo, mas viabilizamos uma condição excelente de trabalho para os atletas profissionais e da base. Sabemos que uma boa estrutura impacta diretamente na performance e apresentamos o melhor neste momento. As obras no módulo profissional seguem e temos a certeza de que tudo será concluído até o fim do ano", explicou o vice-presidente de patrimônio, Alexandre Wrobel.
UOL Esporte
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