(Foto: Shizuo Kambayashi/AP) |
Nem só de nomes estrangeiros vive a lista de alvos do Grêmio para 2016. Robinho, livre após deixar o Guangzhou Evergrande-CHI, está na mira. Sem avanço nas negociações para voltar ao Santos, o atacante foi oferecido ao time gaúcho e virou sonho de consumo de boa parte da diretoria.
Para chegar a um acordo, o tricolor tenta armar plano comercial com patrocinadores. Até mesmo a participação de um investidor que complete o salário é ventilada.
Robinho pede R$ 600 mil por mês e garantias de que não terá o salário atrasado. Em política de austeridade financeira desde 2015, o Grêmio tem sido rígido nas negociações – tanto que perdeu diversas disputas nos últimos meses. Mas desta vez é diferente.
A diretoria entende que o ex-jogador do Manchester City e Milan daria o salto de qualidade necessário ao time para brigar, efetivamente, pelo título da Copa Libertadores. Assim, investir acima do planejado inicialmente não soa como algo impossível.
Com isto, o Grêmio admite que pode extrapolar o teto salarial. Com valor fixo da folha salarial, e não mais teto individual, o clube tem margem para elevar a remuneração média de um reforço (no ano passado o teto salarial foi de R$ 200 mil). Mas ainda assim, os valores não fecham.
Oficialmente, o Grêmio nega com veemência qualquer tratativa. Nos bastidores, o clube reitera a complexidade de um acerto. Mas outros departamentos do clube, e torcedores ilustres, foram acionados para buscar negócios que tornem viável um acerto.
Esfriou
Clube mais cotado para ter Robinho em sua volta da China, o Santos não parece mais tão animado com a possibilidade de contar novamente com seu ídolo. Em contato com o UOL Esporte, o diretor de futebol Dagoberto dos Santos admitiu que as negociações não evoluíram. Segundo ele, o clube buscou alguns parceiros e 'chegou a um limite', que não alcança o que vem sendo pedido por Robinho.
UOL Esporte
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