(Foto: Vitor Geron/Divulgação) |
Após a confusão da torcida do São Paulo, em jogo da equipe contra o Rondonópolis, do Mato Grosso, pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, a pancadaria abriu vários precedentes que até então passaram despercebido pelos olhos de torcedores e até mesmo dos grandes veículos de comunicação.
A edição de 2016 tentou englobar a maioria das equipes do futebol brasileiro. Com 28 grupos, consequentemente, a copinha precisaria de 28 estádios, em condições de jogo, para receber cada grupo. Não foi isso o que aconteceu. Locais até então desconhecidos dos torcedores foram colocados como sede, e estádios em boas condições, como em Ribeirão Preto (Santa Cruz e Palma Travassos), Campinas (Brinco de Ouro e Moisés Lucarelli) e Piracicaba (Barão de Serra Negra) ficaram de fora dessa lista.
Outro agravante foi a não cobrança de ingressos, que gerou o tumulto no Estádio Nogueirão, em Mogi das Cruzes. Torcedores de organizadas do São Paulo dentro do estádio quiseram forçar a entrada de outros torcedores e foi nesse momento que a confusão começou. A Guarda Municipal não conseguiu conter os baderneiros e acionou a Polícia Militar. Nenhum torcedor foi preso.
A “solução” da Federação Paulista de Futebol para "minimizar as consequências" foi mudar o local de São Paulo x Flamengo (próximo jogo do tricolor na copinha), que será em Barueri e os ingressos serão cobrados. Não é de hoje que confusões desse tipo acontecem e as federações insistem em manter esse padrão. Sem contar a polêmica com o árbitro de São Paulo x Figueirense, que estava suspenso de apitar qualquer jogo oficial ou amador.
Uma copinha inchada não adiantou em nada. Uma competição rápida, que tem poucos dias para os jogadores se recuperarem de um jogo para o outro não deveria receber tantas equipes. Há outros acontecimentos do mesmo gênero que não foram relatados, mas que fizeram parte da rotina desses jovens jogadores. Infelizmente, essas jovens promessas já tiveram que presenciar esse cenário lamentável.
Me arrisco a dizer que a Copa São Paulo desse ano deveria ser esquecida por quem participou de alguma maneira. 2016 já começou com o pé esquerdo para o futebol brasileiro.
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