A Caixa Econômica Federal incluiu em seus novos contratos de patrocínio de futebol a obrigação de os clubes cumprirem regras da Lei Profut. Isso significa que os times parceiros do banco público perderão o benefício se não cumprirem normas de gestão previstas na nova legislação. A informação é do superintendente de promoções e eventos da Caixa, Gerson Bordignon.
Entre exigências da Lei Profut, estão redução de déficit a zero, limitação de antecipação de receitas e de gastos com o futebol. Essas medidas são obrigatórias para todos os times. Mas, nos casos dos patrocinados pela Caixa, terão de demonstrar zelo extra ou perderão o apoio.
“Clubes que aderirem ao Profut terão de seguir essas regras de governança. Está no contrato. O patrocínio da Caixa já tinha exigências que induziam à melhoria da gestão. Qualquer clube patrocinado tinha que ter a regularidade fiscal”, contou Bordignon.
São dez os clubes anunciados pela Caixa como patrocinados para 2016: Flamengo, Atlético-MG, Cruzeiro, Coritiba, Atlético-PR, Vitória, Sport, Figueirense, Chapecoense e CRB. O total investido até agora é de R$ 83 milhões, mas deve chegar a R$ 115 milhões se for renovado compromisso com Corinthians.
Em negociação para renovar, o clube de Parque São Jorge, cujo contrato acaba em fevereiro, tem passado por dificuldades para atender às condições de regularidade fiscal no momento. O banco público deixou de pagar R$ 10 milhões em parcelas atrasadas porque o clube não tinha a CND. A explicação é que o alvinegro está transferindo suas dívidas para o Profut.
“O jurídico do clube tem que se adiantar a essa situação e se preparar. Alguns ficam acomodados. Quem se antecipa, consegue a certidão imediatamente”, comentou Bordignon. Sua expectativa é de que o problema no Corinthians seja resolvido em uma semana ou dez dias e os pagamentos ao Corinthians voltem a ser regularizados. Por isso, a Caixa tem intenção de renovar o contrato com o time de Parque São Jorge.
UOL Esporte
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