A temporada de 2016 caminha para ser o 'ano perdido' da Fórmula 1. Entenda

(Foto: AFP)


Quando o experiente Jenson Button anunciou sua renovação com a McLaren para a próxima temporada, logo avisou: "Estou empolgado mesmo é com 2017, vai ser como voltar 10 anos no tempo". Isso porque quem está esperando por grandes mudanças no regulamento, visando aumentar a emoção das corridas e a velocidade dos carros carros, terá de esperar mais de um ano. Para 2016, a expectativa é de que pouco mude na Fórmula 1.

Ano que vem, o regulamento técnico vai se manter praticamente inalterado, a não ser por alterações no escapamento que devem tornar os carros mais barulhentos. Ou seja, após dominar os dois últimos campeonatos, apesar do crescimento da Ferrari neste ano, dificilmente a Mercedes não vai começar na frente no GP da Austrália, dia 13 de março, depois de ter vencido 16 das 19 etapas de 2015.

Entre os pilotos, serão poucas novas caras. Romain Grosjean trocou a Lotus pela nova equipe Haas e deu lugar ao britânico Jolyon Palmer, campeão da GP2 em 2014. Correndo pelo time norte-americano, o francês formará dupla com Esteban Gutierrez, que volta ao grid depois de um ano como piloto de testes. As demais equipes mantêm suas duplas, a não ser a Manor, que ainda não confirmou quais serão seus pilotos.

O calendário apresenta apenas uma novidade, o GP da Europa, no Azerbaijão, em uma pista de rua construída na capital, Baku. E a Alemanha deve estar de volta ao calendário após um ano de ausência. Com isso, serão 21 corridas, um recorde.

Em compensação, a categoria espera uma revolução nas regras em 2017, com carros com visual mais retrô, menos dependentes da aerodinâmica, e cerca de 5s mais rápidos. "Vamos colocar os pilotos de volta ao controle - dar a eles a responsabilidade do que eles fazem no carro e diminuindo a percepção de que eles são controlados pelos engenheiros", espera o chefe da Mercedes, Toto Wolff.

UOL Esporte

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