O volante Wesley, do São Paulo, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (25) e falou em diversos momentos que está comprometido com o clube. Diferentemente do zagueiro Rodrigo Caio, porém, ele afirmou que não percebe que há companheiros sem comprometimento.
"Posso responder por mim, porque tenho família, muita gente que depende de mim. Sou um cara completamente comprometido, comigo e com o grupo, nunca tive problema com ninguém. Se falta comprometimento, tem que ser cobrado no dia a dia. O jogador tem de fazer por onde. A cobrança natural tem de existir. Sou completamente comprometido com o São Paulo, assumo responsabilidade e estou completamente tranquilo. Se tiver alguém que não está completamente comprometido, é importante que a comissão técnica veja e tome decisões", disse Wesley.
O volante ex-Palmeiras, que terá o teto salarial do elenco em 2016, pediu desculpas à torcida são-paulina pela goleada por 6 a 1 sofrida para o rival Corinthians, que desencadeou forte cobrança da diretoria por mais dedicação e profissionalismo nas duas últimas rodadas do Brasileirão.
"Estamos mordidos, é uma situação bem complicada. Acho que Deus está reservando alguma coisa muito boa para a gente para que a gente possa comemorar. Quero pedir desculpas à toda nação são-paulina, realmente não se justifica, é difícil esquecer. Se Deus quiser vamos fechar o ano com chave de ouro", disse.
"Se tem comprometimento de alguns e de outros não, é o dia a dia que a comissão tem que ver para realmente ver quem está querendo. Para estar aqui no São Paulo acho que não é à toa, tiveram que fazer algo para estar aqui. Acho que tem que ser cobrado, ser chamado para conversar, porque é inadmissível num grupo de 32 jogadores ter alguém que não está comprometido", completou.
Wesley falou que não pensa em deixar o clube no fim do ano e disse que pretende fazer história no Morumbi: "Acho que o futebol muda muito rápido. Se realmente tem uma cobrança em cima de mim é porque tenho qualidade e todos esperam algo. Torcedores tem direito de cobrar, eles estão na razão e a gente precisa dar uma resposta o quanto antes. Eu não tenho medo, quero dar meu melhor agora, durante o restante do ano, primeiro colocar a equipe do São Paulo onde merece estar. Tenho contrato longo, escolhi jogar no São Paulo. Independente de crítica, não tenho medo, quero estar em campo. Futuro a Deus pertence, eu quero continuar, acho que minha história está apenas começando aqui".
UOL Esporte
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