Volante cobra dívida na Justiça e presidente do Botafogo detona: 'chorão'

A cobrança de R$ 1,5 milhão feita pelo ex-volante Túlio Lustosa ao Botafogo na Justiça não está sendo bem digerida no clube. O mal-estar foi criado após o advogado do ex-jogador, Theotônio Chermont de Britto, conseguir autorização para incluir numa possível execução da dívida a possibilidade de penhora dos bens do presidente Carlos Eduardo Pereira, do vice presidente geral Nelson Mufarrej Filho e Heraldo Lopes de Almeida, representante do Conselho Deliberativo na Cia Botafogo.

A decisão irritou os dirigentes alvinegros pois desrespeita o Ato Trabalhista, ao qual o Botafogo retornou no começo deste ano, além de botar em risco os bens pessoais da cúpula da diretoria. A dívida foi criada em 2008, quando o presidente ainda era Bebeto de Freitas.

"O Botafogo, desde que nós assumimos, voltou ao Ato Trabalhista, pagou, nos três primeiros meses, R$ 700 mil por mês e, depois, R$ 1,2 milhão rigorosamente em dia. Essa é a grande contratação que não pudemos fazer. Mas alguns querem furar a fila, privilégios, seus advogados querem honorários rapidamente. E pouco importa se o Ato Trabalhista é algo essencial para a sobrevivência do Botafogo", protestou Carlos Eduardo Pereira em participação na Rádio Botafogo.

"Dentro esses é muito importante destacar alguns que posam de ídolos, que reiteram da boca para fora que tem respeito pelo Botafogo, como é o caso do Túlio Guerreiro e de seu advogado, torcedor daquele time nosso eterno rival, que estão movendo essa ação. Esse Tulio, que não é o centroavante, artilheiro, mas aquele chorão que protagonizou uma das páginas mais vergonhosas da nossa história, quer furar a fila. Quer privilégios, e para isso contratou um advogado que persegue o Botafogo de forma implacável. Mas isso só nos dá força", completou o mandatário alvinegro.

A decisão de autorizar uma possível penhora dos bens de dirigentes foi tomada pela juíza Marcela Aied, em ação movida por Tulio na 74ª Vara do Trabalho. Segundo o despacho emitido no último dia 5, a diretoria teria 10 dias a partir da notificação para pagar a dívida ou indicar os bens pessoais que serão penhorados.

UOL Esporte

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