(Foto: Mark Thompson/Getty Images) |
A Renault vive a expectativa de receber o aval de seu presidente mundial, o brasileiro Carlos Ghosn, e fechar a compra da equipe Lotus ainda nesta semana. Caso isso aconteça, os franceses devem contar com um orçamento bem maior do que o atual para recuperar a imagem da marca na Fórmula 1.
Após conquistar dois títulos como construtora em 2005 e 2006, a Renault deixou de ter uma equipe própria em 2009 - ainda que tenha mantido seu nome na Lotus até 2011 - e iniciou um período de sucesso como fornecedora da motores da Red Bull, vencendo quatro títulos entre 2010 e 2013. Porém, os franceses não se adaptaram bem à mudança de regulamento de 2014, perderam clientes e passaram a questionar sua presença no esporte.
Porém, caso a compra da Lotus se confirme e os franceses voltem a dar nome ao time baseado em Enstone, a esperança é de que o cenário se altere, de acordo com o diretor administrativo da operação de F-1 da Reanutl, Cyril Abiteboul.
"Se a decisão for positiva, vamos ter mais orçamento para o desenvolvimento", garantiu o dirigente ao Motorsport.com. "Acho que sempre fomos um pouco limitados neste aspecto, mas vamos ter um bom dinheiro extra. É um aumento de dois dígitos em porcentagem, em comparação ao que tínhamos antes, e isso é bom."
Abiteboul explicou ainda que a Renault terá um novo dinamômetro, equipamento usado para testar motores. "Isso vai aumentar nossa capacidade de testes em 50% em termos de evoluções de médio a longo prazo. Então estamos investindo e estou me sentindo confiante.
Abiteboul também admitiu que a Renault precisa melhorar a parte administrativa, reconhecendo que sua própria gestão "é parte do problema". Entre outras mudanças, o dirigente pretente indicar um profissional para trabalhar diretamente na fábrica dos motores focando apenas em performance.
Além da compra da Lotus, a decisão de Ghosn sobre o investimento da Renault na Fórmula 1 também interessa à Red Bull, que deve usar os motores franceses na próxima temporada, ainda que com condições diferentes do fornecimento que é feito hoje.
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