(Foto: Rogério Moroti) |
Depois de anos de glórias, vitórias e fracassos, e uma reformulação no elenco e na diretoria, o Botafogo de Ribeirão Preto fez história na noite desse sábado (14) em Teresina, no Piauí. A equipe, finalista da série D do Campeonato Brasileiro ao lado do River-PI, entrou em campo no Estádio Albertão com a vantagem do primeiro jogo, no Estádio Santa Cruz, que terminou em 3 a 2 para os donos da casa.
Como todo jogo de decisão de título, os 40 mil torcedores fizeram pressão em cima do Pantera, que assegurou o heróico empate em 0 a 0 e foi campeão pela primeira vez no Campeonato Brasileiro. Com sufoco no segundo tempo e com a expulsão de César Gaúcho após levar o segundo amarelo, o time ribeirão-pretano manteve a sina de ser um clube incômodo fora de casa e foi campeão com a vantagem conquistada em casa.
As duas equipes mostravam vontade em toda a partida. O primeiro tempo teve mais domínio do Pantera, enquanto o Galo Carijó permaneceu nos contra-ataques e tentando forçar o fator casa. Aos 34 minutos, o Botafogo mostrou mais determinação e chegou com perigo em cruzamento de Daniel Borges que a zaga afastou mal e Vitinho quase alcançou para concluir ao gol. Na sequência, o jogador cruzou e a bola que foi direto a meta e para a boa dessa de Rafael Araújo.
No início do segundo tempo, a grande reviravolta na partida: César Gaúcho parou um lance com falta, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Nesse momento, o River tomou conta do jogo e pressionou os adversários no campo de defesa. Para manter o placar zerado, o goleiro Neneca mais uma vez operou milagres no gol, como na defesa do camisa 1 com o pé após o chute à queima roupa do atacante Eduardo.
A pressão e os cinco minutos acrescidos na etapa final não foram suficientes para inaugurar o placar, e o Botafogo leva a taça inédita para Ribeirão Preto. Para o River, restou o vice-campeonato e o acesso para a série C de 2017, ao lado do Pantera, Remo-PA e Ypiranga-RS.
(Foto: Rogério Moroti) |
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