Cyril Abiteboul, diretor-esportivo da Renault, e Christian Horner, chefe da Red Bull (Foto: Getty Images) |
Em dado momento da temporada, o dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, chegou a ventilar a possibilidade de a equipe da marca dos energéticos deixar a F1, mas o chefe da equipe, Christian Horner, logo apaziguou a situação. Agora é o próprio Horner quem coloca uma interrogação sobre a participação da equipe.
Apesar da vontade de ficar, a Red Bull no momento se vê em um beco. A Renault não quer mais a parceria, a Mercedes virou as costas, a Honda não é uma opção e não há tempo para uma montadora entrar em repescagem. Sobra apenas uma ainda reticente Ferrari.
"Isso depende do desejo das outras partes de que estejamos na F1. Sem motor, não dá para competir. Dietrich sempre deixou claro que ele que um motor competitivo", disse.
Sobre a rejeição da Mercedes, Horner disse que esperava e Toto Wolff nunca pareceu inclinado a conversar - embora dado momento tenha apresentado um interesse por parte da alta cúpula da rival alemã. Mas Horner não culpou o rival.
"Do outro lado, dá para entender Toto por ver a Red Bull como uma ameaça. Eles provavelmente não estão ansiosos por ver seus maiores recursos fornecidos a um competidor. Toto deixou isso bem claro. Para ser honesto, já esperava. Toto, desde o início, nunca foi fã de abastecer a Red Bull. O conselho deles que provavelmente estava mais interessado que ele. Mas não é uma opção, então vamos focar em outro lugar", seguiu.
Mesmo após o presidente da Renault, Carlos Ghosn, mandar à tumba a parceria, Horner ainda quer ver oficialmente qual a decisão da marca francesa antes de seguir procurando uma resposta.
"Antes de discutirmos outros cenários, é importante entender os planos da Renault para 2016. Eles parecem estar formulando. Ainda vamos sentar com a Renault para discutir isso antes de nos comprometermos ou termos algo mais para falar publicamente. Para nós, primeiramente, vamos focar no entendimento da situação com a Renault e então saberemos nossas opções para o futuro. Mas se você quer um motor competitivo, claro que está limitado", encerrou.
UOL Esporte
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