Leandro Pedro Vuaden é um dos "perseguidos" na arbitragem brasileira (Foto: Aldo Carneiro/ LANCE!Press) |
Após a arbitragem brasileira adotar um “novo sistema” para assinalar os pênaltis no Campeonato Brasileiro, o futebol começou a criar novos personagens. De um lado vemos os treinadores sendo exigidos pela imprensa para explicar os lances. Técnico tem hora que se cansa de algumas perguntas e acaba ignorando o entrevistador. Do outro lado, temos a própria arbitragem que está no meio do tiro cruzado, sem saber o que fazer.
Alguns se arriscam a dizer que os árbitros de hoje estão beneficiando alguns times por interesses pessoais ou próprios de algumas instituições (que não vamos citá-las. O futebol fala por si só). Acredito que passamos por um momento delicado no futebol, desde que foi instaurado um tipo de “renovação”: equipes perdiam seus melhores jogadores para o futebol europeu, principalmente, e as contratações eram de atletas de fim de carreira. O Brasil passou a trazer seus antigos heróis, que passaram a ser grandes vilões (que também não daremos nomes).
O que poderia amenizar essa crise foi vetado pela presidente Dilma Rousseff. A Profut, que mudaria muito a cara do futebol nacional foi aprovada, com vetos, e um deles tirou uma verba adicional destinada aos árbitros. Nota-se que estamos em uma grande bola de neve que aumenta cada vez mais. A nova lei do futebol desagrada a maioria dos clubes brasileiros que estão com dívidas com a União. Mas estamos apenas adotando uma parte do sistema que deu muito certo na Europa.
Estamos ainda preservando esse futebol fraco dos últimos anos. A arbitragem precisa melhorar, admito que sim, mas há outras pessoas e empresas que precisam modificar o seu jeito de ver o futebol. Continuamos à procura do polêmico, do diferente, e não do amor à camisa, do futebol bonito de se ver. Precisamos mudar o futebol em todas as suas vertentes.
E como sempre digo, ainda não aprendemos nada com o 7 a 1.
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