(Foto: Reprodução UOL Esporte) |
Com boa campanha no Brasileiro, e tentando se equilibrar
financeiramente, a diretoria do Grêmio tem como maior desafio resolver o
imbróglio da compra de seu estádio com a OAS. O clube já fez uma
proposta para a construtora e seus credores com parcelas fixas e
pagamento a longo prazo, e vê um acordo próximo. O maior empecilho é a
negociação com os bancos.
O problema para a diretoria gremista é
que a OAS passa por uma recuperação judicial. Assim, é necessário fazer
um acordo com Santander, Banco do Brasil e Banrisul que têm créditos em
relação à operação de financiamento da arena.
“O acordo está
próximo. Não posso dizer o valor. Mas foi feita a proposta e ela está
mais ou menos aceita (pela OAS). Depende agora do administrador judicial
concordar'', contou o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr. Ele
prevê que a operação seja fechada em dois meses.
Nesta semana, a
“Folha de S. Paulo'' noticiou que o negócio envolveria uma assinatura de
um memorando do clube com a AEG (gigante do ramo de entretenimento e
esporte) para administrar o estádio. Assim, garantiria aos bancos
credores que haverá receita para pagar a dívida.
A proposta do
Grêmio é de pagar parcelas fixas por um período longo. “O conjunto de
receitas tem que ser superior ao que vamos pagar. Tem que dar lucro ou a
operação não faz sentido para o Grêmio'', contou Bolzan.
Atualmente,
o clube tem que sobreviver sem receita de bilheteria pelo modelo de
contrato fechado com a OAS. Isso em um cenário de aperto financeiro por
conta de dívidas privadas feitas na gestão anterior. Os principais
débitos são relacionados a negociações de jogadores, comissões e
fornecedores.
Um exemplo são os pagamentos de R$ 120 mil mensais
para o ex-atacante gremista Kléber após acordo judicial. O total do
débito é de R$ 7,2 milhões. “Fizemos um contrato estúpido com Kléber'',
analisou Bolzan. Acertado dentro de campo, o Grêmio agora tenta se
ajeitar fora dele.
UOL Esporte
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