O companheiro de Ayrton Senna no último ano do brasileiro na McLaren, o norte-americano Michael Andretti lembrou o tempo difícil que passou na Fórmula 1 no ano de 1993. O piloto revelou que guarda mágoas desta época.
"Esse foi o ano mais difícil da minha vida, com certeza", admitiu ele ao site TopGear.com. "E, por uma série de razões, não quero falar disso."
No entanto, o campeão de 1991 da Indy tem grandes recordações de sua parceria com Ayrton Senna.
"Ele era ótimo, e se tornou amigo meu", disse Michael. "Ele me ajudou bastante. Mesmo quando saí da McLaren, ele deu uma entrevista na corrida seguinte dizendo como fui tratado injustamente, e como fui um de seus melhores companheiros de equipe. Isso é algo que ele não era obrigado a dizer, ele disse porque achava isso."
Mas ser parceiro de Ayrton não era fácil: "Ele era um companheiro difícil, porque foi um dos melhores pilotos que já existiu. Era difícil ser comparado a ele. Estava sendo comparado com o melhor. Testando até que andávamos próximos. Mas em corrida eu era um ou dois segundos mais lento. Mas Senna era uma boa pessoa."
Michael também falou da fase técnica atual e da queda de popularidade da Fórmula 1. “Agora está uma bagunça”, crê Andretti.
"Eles cometeram um erro permitindo que os engenheiros praticamente fizessem as regras. Quer dizer, ainda é a maior categoria do mundo e muita gente segue, mas acho que precisam fazer algumas mudanças."
"Eles fizeram a categoria muito cara. Com este novo motor eles basicamente duplicaram os custos, o que dificulta a situação para as equipes clientes. É um gasto estúpido, e para quê?"
"E também sempre ouvimos as reclamações de que os carros são muito silenciosos e que também são muito fáceis de guiar. Eles precisam mudar as regras, fazer novamente um carro de Fórmula 1 ser difícil de dirigir e mais rápido do que qualquer outra coisa", acrescentou.
Site Motor Sport
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário!