(Foto: Danilo Verpa/Folhapress) |
A seleção feminina de rúgbi 7 do Brasil é experiente, com torneios internacionais e confrontos com grandes equipes no currículo. Estar em um evento poliesportivo como Pan, porém, ainda é uma novidade para as meninas, que ano que vem jogarão as Olimpíadas em casa. A "estreia" em competições do tipo, então, foi positiva. Neste domingo, elas conquistaram o bronze em Toronto.
A medalha veio após um passeio sobre a Argentina. O Brasil fez 29 a 0, não foi ameaçado em nenhum momento e conquistou o bronze com folga. Durante toda a competição, que começou no último sábado pela manhã, foram seis jogos e só duas derrotas, justamente para EUA e Canadá, times mais experientes e que decidirão o ouro.
"A medalha é muito importante para nós. Precisamos dar mais visibilidade ao nosso esporte. É legal para, quem sabe, as pessoas experimentarem. Para o rúgbi ganhar mais praticantes e crescer", disse Beatriz Muhlbauer, a Baby, uma das "veteranas da seleção".
"Esse Pan foi muito importante, um passo a frente para nós em muitos sentidos. É a primeira vez que disputamos um Pan. Disputamos Circuito Mundial, mas é a primeira vez que nos hospedamos em uma vila olímpica, que temos contato com outros atletas. É muito importante para tirar o deslumbramento, para aprendermos a lidar com a tensão, para chegarmos "zeradas" para as Olimpíadas", explicou a jogadora.
A vitória folgada contra a Argentina mostra bem a distância que existe entre o Brasil e outras seleções sul-americanas. Na disputa pelo bronze, o time verde-amarelo sobrou com Raquel Kochnann em destaque. A jogadora fez dois tries e duas conversões.
Foi a primeira disputa de rúgbi feminino no Pan. A festa das brasileiras, então, foi proporcional. Após a vitória sobre a Argentina, o time verde-amarelo comemorou o terceiro lugar como um título, com direito a volta olímpica diante de um estádio lotado, já que a final da modalidade aconteceria na sequência.
UOL Esporte
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