(Foto: KEVIN VAN PAASSEN/AFP) |
A equipe brasileira de ginástica rítmica deu show e conquistou neste sábado a medalha de ouro por equipes geral da ginástica rítmica, repetindo o feito das últimas quatro edições dos Jogos Pan-Americanos: Winnipeg-1999, Santo Domingo-2003, Rio-2007 e Guadalajara-2011.
Favoritas para o título após o primeiro dia de disputas, quando fecharam na liderança (prova de cinco fitas), as brasileiras foram impecáveis na prova de dois arcos e seis maças. Tiraram a maior nota (15,433) e finalizaram com 30,233 pontos. O segundo posto ficou com os Estados Unidos (29,275) e o bronze com a equipe de Cuba (25,692).
O time brasileiro que competiu em Toronto é formado por Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima e Jéssica Maier e Morgana Gmach. Na apresentação deste sábado, elas usaram a mesma coreografia que irão utilizar na Olimpíada do Rio, em 2016: uma composição com um misto de várias músicas nacionais como "Brasileirinho", "Mas que Nada" e "TIco Tico no Fubá"
Conseguir uma boa colocação competindo em casa no ano que vem é o grande objetivo do time, que tem classificação assegurada por ser país-sede. Alcançar a final ou até mesmo buscar o pódio não é considerado uma missão impossível para a técnica Camila Ferezin.
"Nada é impossível e temos condições de ficar entre os melhores com bastante treinamento. Para a prova de maças e arcos na olimpíada vamos manter a esma coreografia, que era uma surpresa que tínhamos para este Pan. Na prova de fitas, vamos competir com 'Aquarela do Brasil'", disse a treinadora,
"Tínhamos a pressão de manter o título e conseguimos. O time está ficando cada vez mais forte e com certeza evoluiremos mais até o ano que vem", afirmou a capitã do time Camila Pomim.
Antes de pensar na Olimpíada, o time nacional poderá ter uma ideia do estágio que se encontra internacionalmente no Mundial de Ginástica Rítmica, que será realizado entre 7 e 13 de setembro na cidade de Stuttgart (ALE). A competição classificará os seis primeiros diretos para a Olimpíada.
"Mesmo tendo a vaga, queremos ficar numa posição que nos garantiria nos Jogos independentemente de sermos o país-sede", disse Pomim.
Outras quatro vagas serão dadas para a Olimpíada no evento-teste do ano que vem e quatro em campeonatos continentais. O Brasil voltará à Olimpíada após ficar fora dos Jogos de Londres-2012.
Na última participação, em Pequim-2008, o time brasileiro nem avançou à final. Foi 12º nas eliminatórias. A melhor participação até hoje foi em Atenas-2004, com o sétimo posto.
"Temos de focar na preparação, fazer mais treinos no exterior e buscar conhecimento nos países que são referências da modalidade, como a Rússia, Bielorrússia e Ucrânia", disse Ana Paula Ribeiro.
UOL Esporte
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