Brasileira perde medalha na ginástica porque pediu revisão de nota

(Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COB)
















Uma polêmica na sexta-feira (17) custou a medalha de bronze para a brasileira Angélica Kvieczynski na ginástica rítmica. Isso porque a atleta pediu revisão de sua nota no apresentação com o arco e acabou ficando com um resultado 0,375 pior. O suficiente para dar o terceiro lugar para a canadense Patricia Bezzoubenko.

Na sexta-feira, Angélica havia feito 15,475 e foi protestar na arbitragem contra o resultado. Depois disso, a equipe de árbitros acabou decidindo por diminuir ainda mais a nota: 15,100. Com isso, a brasileira caiu de segunda para quarta colocada no aparelho.

Ela ficou com a quarta colocação geral, com um total de 60,175 pontos, contra 60,399 da adversária uma canadense, uma diferença de somente 0,224 que não existir caso não tivesse pedido a revisão.

"Agora bate um arrependimento, mas é uma coisa que acontece na ginástica (revisão de nota para baixo). Mas fica como um aprendizado", disse Angélica,

Além do problema com a revisão da nota, Angélica viu as chances de medalha ir embora depois de uma apresentação ruim nas maças, com diversas falhas. 

A paranaense, que havia terminado o primeiro dia na terceira colocação colocou praticamente tudo a perder na primeira vez que pisou no tablado neste sábado. Nas maças, deixou o objeto cair em três oportunidades e ficou com uma nota baixa. Os 14,200 pontos obtidos foram apenas a sexta melhor nota na rotação.

Nem mesmo o fato de ter sido segunda na fita (15,375) foi o suficiente para evitar que ela ficasse atrás de Bezzoubenko . A medalha de ouro ficou com a americana Laura Zeng (64,575) e a prata com Jasmine Kerber (62,200).

"Tive falhas na maças, que é uma série muito difícil que eu faço. Eu também estava um pouco nervosa. Vim aqui atrás da medalha e infelizmente não veio. Mas eu sabia que seria difícil. O nível da competição está muito alto", completou.

Com o desempenho ruim neste sábado, Angélica não conseguiu repetir o bronze que havia ganhado há quatro anos em Guadalajara.

Outra brasileira na competição, Natalia Gaudio terminou apenas no oitavo posto (55,916).

Apesar da frustração pela perda do bronze, Angélica ainda tem quatro chances de medalhas em Toronto, uma vez que está classificada para todas as finais individuais: arco, bola, maças e fita. Assim, ainda tem chances de realizar o desejo da irmã Ana Beatriz que a cobrou para levar ao Brasil os mascotes de pelúcia dado a todos os atletas que vão ao pódio em Toronto.

UOL Esporte

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