A polícia norte-americana avançará na investigação de corrupções no futebol. O jornal O Estado de S. Paulo informou nesta quinta-feira que os próximos passos da Justiça dos EUA serão as análises de contratos firmados para a realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, estariam na lista de suspeitos de envolvimento em esquemas fraudulentos.
Teixeira e Valcke participaram ativamente de ações ligadas à preparação do Brasil para o Mundial. Teixeira presidiu o Comitê Organizador da Copa, enquanto Valcke foi destacado por Blatter para vistoriar e avalizar a infraestrutura do país para o torneio.
Foram firmados mais de mil contratos para o Mundial no Brasil, muitos deles com o Governo Federal.
Os investigadores farão pente fino para saber quais documentos tiveram assinaturas dos dois dirigentes (Teixeira e Valcke). A partir da identificação dos registros, a FBI levantará os valores envolvidos nos acordos.
Em março de 2015, a empresa de engenharia alemã Bilfinger confirmou o pagamento de propina no valor de pouco menos de 1 milhão de euros para executar serviços relacionados aos Centros de Controle Integrado, que fazia parte da segurança da Copa do Mundo.
O montante ilícito ficou no Brasil, relata a auditoria. O destino da propina ainda é desconhecido.
Confederações das Américas foram o 1º alvo da FBI
Até o momento, a linha de investigação coordenada pela FBI teve como alvo dirigentes da Conmebol e Concacaf.
Os sete dirigentes presos na Suíça têm ou tiveram ligação com essas duas confederações das Américas. Entre os detidos está José Maria Marin, ex-presidente da CBF. Eles são acusados de extorsão, lavagem de dinheiro e suborno.
UOL Esporte
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