Empresas envolvidas em escândalos têm nomes tapados na Copa América

Empresas têm nomes tapados na Copa América (Foto: Thiago Correia/LANCE!Press)


















Nos diversos centros de imprensa da Copa América, como o de La Serena, cidade que sedia o jogo entre Argentina e Paraguai neste sábado, cartazes com os patrocinadores do evento estão espalhados. Não só dessas empresas gigantes, mas também de outras parceiras, de áreas como divulgação, transmissão de imagens e marketing esportivo. Porém, um deles chama a atenção, já que três nomes estão tapados: Full Play, TyC e Traffic. Em comum, todas envolvidas de alguma forma nos escândalos da Fifa.

Em Temuco, cidade que vai receber a estreia da Seleção Brasileira neste domingo, contra o Peru, nem sequer há alusão às empresas envolvidas.


Porém, nem tão tapadas assim. Não só pelo fato de ser possível ver os nomes delas por trás das faixas adesivas. Mas também porque a WeMatch, empresa que está logo acima, não passa de uma união entre TyC (Torneos y Competencias), Full Play e Traffic, através da Datisa.



Dono da Traffic, José Hawilla já confessou estar envolvido em casos de extorsão, lavagem de dinheiro e outras irregularidades. Inclusive, uma conversa sua grampeada teria sido responsável pela prisão de José Maria Marin, ex-presidente da CBF. Ele está impedido de deixar os Estados Unidos, pois tem acordo de delação premiada. Também já aceitou devolver mais de US$ 150 milhões (R$ 473 milhões).


Os donos das outras empresas, Alejandro Burzado, da TyC, e Hugo e Mariano Jinks, da Full Plays, entraram na lista de procurados da Interpol, já que foram apontados em escândalos de suborno em direitos de transmissão e marketing de algumas competições. O primeiro já se entretou, enquanto os outros seguem na Argentina tentando não serem presos.

Lancenet

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