(Foto: Divulgação/Mowa Press) |
A saída de Neymar não abalou o emocional da seleção brasileira. Pelo contrário. O primeiro dia de trabalhos sem a principal estrela foi de extrema leveza no time de Dunga. Ao contrário do choque na Copa do Mundo de 2014, quando o craque deixou a equipe após uma lesão nas costas, o clima na última terça-feira foi de tranquilidade e descontração.
Até mesmo o treinador tratou de comprovar que a decisão de abrir mão do camisa 10 deixaria o ambiente mais leve. Conhecido pelo semblante fechado e pelo estilo durão no trabalho, Dunga deixou escapar alguns sorrisos no treino de finalizações que comandou para os reservas no centro de treinamento da Universidad do Chile, em La Cisterna, região metropolitana de Santiago.
E se o comandante sorria, os comandados faziam o mesmo. Sem espaço para lamentações, os jogadores mostraram muita descontração durante toda a terça-feira. Enquanto os reservas treinavam com bola, os titulares corriam ao redor do campo, sempre conversando e se distraindo, cenas inimagináveis desde a confusão protagonizada por Neymar na derrota para a Colômbia.
Outro fator que chamou a atenção após a saída do craque foi a presença de convidados de patrocinadores no treino no CT da "La U". Cerca de 20 pessoas acompanharam a atividade e ainda entraram no campo na sequência para tirar selfies e registrar outras imagens com o grupo de jogadores. Foi a primeira vez que tal fato ocorreu desde que a seleção chegou ao país para a Copa América.
No saguão do hotel que a seleção está hospedada no Chile, membros da comissão técnica ratificavam o clima tranquilo. Assim como já havia ocorrido na segunda-feira, o técnico Dunga, o coordenador Gilmar Rinaldi e o auxiliar Mauro Silva passaram boa parte do tempo conversando e sorrindo. O bom papo só era interrompido quando alguns fãs pediam para tirar fotos e autógrafos. Nem as insistentes solicitações alteravam o humor do grupo.
Nesta quarta-feira, o tranquilo grupo da seleção volta a campo. Além de manter o bom humor e a tranquilidade, Dunga tem o desafio de montar a equipe para o duelo contra o Paraguai, no próximo sábado, pelas quartas de final da Copa América. Ao menos a primeira batalha, de não se abalar com a saída de Neymar, já parece ter sido superada.
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