Massa queria testar longe de Barcelona, mas reconhece dinheiro curto

Depois de passar por um período em que os testes coletivos durante a temporada foram proibidos, a Fórmula 1 voltou a ter sessões após o início do campeonato em 2014. Porém, ao contrário de pouco menos de 10 anos atrás, quando estes treinos eram ilimitados, a opção atual é por ter quatro dias de atividades, divididas em duas partes.

A primeira delas acontece nesta semana, no Circuito da Catalunha, e a segunda será em meados de junho, após o GP da Áustria. Mesmo considerando estes testes importantes, Felipe Massa reconhece que o fato de andar na mesma pista em que disputou o GP da Espanha no último final de semana diminui o apelo das atividades.

"Os testes são sempre importantes", disse ao UOL Esporte em Montmeló, onde andou pela Williams nesta terça-feira. "É sempre bom dar o máximo de voltas possível para entender o carro. Mas acho que, ainda que seja importante, um teste como o de Barcelona é menos importante porque acabamos de correr aqui e também porque vamos para uma pista completamente diferente, então não é fácil preparar as coisas para Mônaco."

A próxima etapa, sexta do campeonato, será disputada nas ruas do Principado dia 24 de maio. Porém, Massa disse entender o porquê das equipes terem optado pelo atual formato. Afinal, toda a estrutura já está montada em Montmeló, e os funcionários também não precisam ser deslocados de uma pista para a outra.

"Talvez fosse melhor fazer em outra pista, mas existe outro motivo [para testar no mesmo circuito]. Não é uma questão de preferência, é o que as equipes podem fazer. Há algumas equipes que poderiam testar em qualquer lugar, e outras que não. É por isso que eles escolhem fazer o teste depois da corrida porque custa menos – e talvez algumas equipes nem estão felizes em estar aqui porque estão gastando dinheiro."

Massa, contudo, admite que a Williams estaria entre as equipes que prefeririam gastar um pouco mais e ter um teste mais representativo. "Para nós, seria interessante [testar em outra pista], mas temos de entender globalmente a situação."

UOL Esporte

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