(Foto: MARCUS DESIMONI / UOL) |
O torcedor cruzeirense tem uma sensação estranha ao olhar a tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Depois de ser líder por 55 rodadas em 76 possíveis, somadas as edições de 2013 e 2014, a equipe celeste está na lanterna do Brasileiro 2015, algo inédito na história dos pontos corridos. Por mais que o time esteja focado na Copa Libertadores e seja apenas o começo da competição, ser o único time da Série A sem pontuar é algo que preocupa.
Especialmente se for considerado o rendimento do time reserva nas primeiras rodadas do campeonato passado. Enquanto a equipe principal se concentrava na Copa Libertadores, o time alternativo mantinha o Cruzeiro bem colocado no Brasileirão. Mesmo sem contar com vários titulares, o Cruzeiro somou sete pontos nas primeiras três rodadas.
Situação bastante diferente da atual, o que já cria algum tipo de pressão para o duelo com a Ponte Preta, no domingo, às 18h30, no Mineirão. Embora o jogo esteja entre os duelos com o River Plate, pelas quartas de final da Libertadores, ser o último colocado é algo que não combina com a história do Cruzeiro.
"Se eu ficar muito preocupado, eu passo isso para os jogadores. Temos que ficar atentos, indignados com as situações e fazer os ajustes. Hoje, demos muito espaço no segundo tempo. Não tem esse negócio de recuperar depois, precisamos buscar a vitória, é importantíssimo reagir e se mostrar candidato nas próximas partidas pelo Brasileiro", comentou o técnico Marcelo Oliveira.
Assim como o treinador, os jogadores cruzeirenses também se mostram preocupados com o início decepcionante no Brasileiro. Atual bicampeão, o Cruzeiro vai ter de mostrar muito mais futebol para tentar conquistar a competição pela terceira vez consecutiva.
"A gente não queria sair com a derrota queremos sempre estar no bolo do Brasileiro, porque somos o atuais bicampeões. Então é um resultado que a gente não queria, é início de competição, mas tem que ganhar. Depois no segundo turno é pior porque as equipes já estão entrosadas", analisou o goleiro e capitão Fábio, que foi acompanhado pelo atacante Willian.
"A gente tem que entender que Libertadores é Libertadores e Brasileiro é Brasileiro, é uma competição diferente. É uma segunda derrota e depois fica difícil para correr atrás".
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