Os exames ainda não permitem ao Corinthians oficializar que Paolo Guerrero está com dengue, mas providências já são tomadas.
Em contato com a reportagem do UOL Esporte, a Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA) da Prefeitura de São Paulo afirmou que, nos próximos dias, fará visita ao Centro de Treinamento Joaquim Grava para verificar eventual presença de criadouros do mosquito. O procedimento feito por agentes de saúde, segundo o órgão, ocorre com frequência, já que o CT do Corinthians é classificado como "imóvel especial". A periodicidade que isso ocorre não foi informada.
Ainda de acordo com a COVISA, casos suspeitos de dengue foram notificados na região do CT Joaquim Grava recentemente. O órgão defende, porém, que em distância superior a 100 metros em relação ao ambiente de trabalho do elenco.
A necessidade de vistorias no CT Joaquim Grava, segundo apurado pela reportagem, havia sido conversada recentemente entre um dos médicos do clube e um pequeno grupo de funcionários.
O Corinthians, ainda assim, defende que os dois casos de dengue (um confirmado e outro bastante provável) que ocorreram em seu elenco, provavelmente, ocorreram fora do CT Joaquim Grava.
O zagueiro Rodrigo Sam foi infectado em fevereiro, mas o clube estimou que a doença foi contraída em viagem de folga para Marília. Já sobre Guerrero, o médico Ivan Grava afirmou que a maior possibilidade é de que o mosquito transmissor da dengue tenha agido em Santana do Parnaíba, na região de Alphaville, onde vive o peruano.
Desfalque no sábado passado com a Ponte Preta, Guerrero ainda deve perder os jogos com San Lorenzo (quinta, 16), Palmeiras (domingo, 19), São Paulo (quarta, 22) e ainda uma eventual primeira partida da decisão paulista (domingo, 26).
Informe da Prefeitura:
A Prefeitura reforçou o trabalho dos 2.500 agentes de zoonoses em toda cidade, com ações de visitas porta a porta, grupos de orientação e ações de combate nos locais de grande concentração de pessoas. Por meio da central de atendimento do 156 e do SAC, via Internet, os munícipes podem informar casos como caixa d'água destampada ou de recipientes com acúmulo de água, terrenos com potencial para tornarem-se criadouros do mosquito da dengue, entre outros. Estes dados são encaminhadas à Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA) que envia agentes após uma análise técnica baseada nos casos notificados e confirmados da região.
UOL Esporte
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