(Foto: Lucas Uebel/Divulgação) |
Decidir fora de casa o título gaúcho não é problema para Luiz Felipe Scolari. O técnico gremista ignora a pressão que possa ser exercida pela torcida do Internacional no jogo derradeiro, no próximo domingo, no Beira-Rio. Segundo ele, o que vem das cadeiras não entra em campo ou tem influência alguma no cenário da partida.
"Não tem influência dentro de campo. O jogador vai jogar, quem apita será o árbitro. Não tem. Claro que o incentivo é importante. Mas se tivéssemos ganho por 1 a 0, jogaríamos por vitória ou empate. Então, jogamos pelos mesmos resultados. Não vejo quanta diferença possa fazer. Mas claro que o Inter vai contar com 40 mil, nós com três, no máximo, não sei quanto é a cota. Mas temos que fazer nosso trabalho é dentro de campo", disse Felipão.
Neste domingo, 46.909 pessoas assistiram o clássico Gre-Nal na Arena. Destes, menos de 10% torcedores do Internacional. A ideia gremista era autorizar a venda de 5,5 mil bilhetes aos rivais, mas a Brigada Militar não deu condições de segurança.
Independente do apoio, não houve vencedor. O Grêmio começou melhor, mas a partir da expulsão de Pedro Geromel, aos 17 do segundo tempo, foi o Inter que pressionou, e muito. Sem conseguir vencer Marcelo Grohe, em tarde inspirada, o 0 a 0 levou a decisão totalmente aberta para o duelo de volta.
"Pode ter sido frustrante para a torcida, mas não para nós. Para quem é profissional não. O torcedor tem todo direito de achar que foi assim, queria a vitória, nós respeitamos o direito deles. Mas não saímos frustrados", opinou Scolari.
Os jogadores do Grêmio se reapresentam apenas na terça-feira. O próximo clássico será no domingo às 16h (horário de Brasília), no Beira-Rio. Pedro Geromel, suspenso, está fora. Yuri Mamute deve aparecer no time.
UOL Esporte
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