Com gols de Carlos e De Arrascaeta, Atlético-MG e Cruzeiro empataram por 1 a 1 no primeiro jogo da semifinal mineira. A partida no Horto foi bastante pegada desde o início, o que resultou em uma distribuições de cartões amarelos para os dois lados. Zagueiro e capitão alvinegro, Leonardo Silva ainda viu o cartão vermelho direto e foi para o chuveiro mais cedo. A pedido do Cruzeiro, a partida não teve arbitragem caseira. O paulista Raphael Claus foi o dono do apito no Horto completamente alvinegro, já que a diretoria celeste, como de costume, abriu mão dos ingressos colocados à disposição da equipe.
Com o empate, o Cruzeiro mantém a vantagem de obter dois resultados iguais, já que fez uma campanha melhor na primeira fase. O segundo e decisivo duelo será disputado no final de semana que vem, no Mineirão.
Com forte desgaste físico, o atacante Lucas Pratto, do Atlético, e Mayke, do Cruzeiro, não começaram a partida entre os titulares. O argentino sequer ficou no banco, comparecendo ao Independência de chinelo apenas para acompanhar o clássico. Outra curiosidade foi o 'reencontro' de Riascos com o estádio após o histórico pênalti defendido por Victor nas quartas de final da Copa Libertadores de 2013.
Fases do jogo: Os quatro cartões amarelos (dois para cada lado) com menos de 20 minutos já previam um jogo pegado. O Cruzeiro começou melhor, explorando os espaços em campo e caindo bem pelo lado esquerdo. Em uma das jogadas, Damião carimbou a trave. A medida que melhorou o combate no meio-campo, o Atlético passou a ameaçar o gol de Fábio.
A forte marcação entre os rivais limitou as jogadas de perigo, diminuindo o ritmo de jogo e aumentando o número de cartões (sete no primeiro tempo). Quando o equilíbrio prevalecia e a partida caminhava para a igualdade no primeiro tempo, Guilherme achou Luan pelo setor direito. No cruzamento rasteiro, Carlos aparece na segunda trave para abrir o marcador.
Com o lateral esquerdo Fabrício, o Cruzeiro voltou mais disposto no segundo tempo. Em poucos minutos, marcou mais presença no campo de ataque e aproveitou-se do talento de Arrascaeta para empatar. Em jogada individual que incluiu caneta e um nó na defesa atleticana, o uruguaio invadiu a área e igualou o marcador.
Pouco tempo após o gol, Leonardo Silva e Leandro Damião se entranham dentro de campo. O atacante tentou tomar a bola do zagueiro, que deixou a perna. Amarelo para um, vermelho para outro e vantagem numérica para o Cruzeiro.
Embora o Cruzeiro estivesse com um a mais em campo, Levir Culpi não recuou seu time. Recompôs a zaga com Edcarlos, mas tirou o volante Josué de campo. Com menos presença no campo de ataque, viu o rival ameaçar com mais frequência, mas não abdicou das ações ofensivas. Fim de jogo, 1 a 1.
O melhor: De Arrascaeta esteve sumido no primeiro tempo, mas abusou da individualidade para empatar o jogo em um golaço.
O pior: Expulsão boba do veterano Leonardo Silva ao deixar a perna em Leandro Damião para impedir que o atacante ficasse com a bola. Agressão desnecessária.
Chave do jogo: Apesar da expulsão de Leonardo Silva, o jogo ficou mais intenso. Em vantagem numérica, o Cruzeiro partiu pra cima, enquanto Levir não recuou seus comandados.
Para lembrar:
Título mais cedo no vôlei: Na manhã deste domingo, o time do Cruzeiro sagrou-se tricampeão da Superliga masculina de vôlei ao vencer o Sesi-SP de virada por 3 sets a 1.
Viagem ainda neste domingo: Enquanto o Cruzeiro embarca para a Argentina às 22h deste domingo, o Atlético-MG pega o voo para o México, às 23h, ambos saindo do aeroporto de Confins. Na terça, o compromisso celeste é contra o Huracan e o time de Levir visita o Atlas, na quarta, também pela Libertadores.
Reunião define clássico da volta amanhã: A data da segunda partida (dia 18 ou 19) será definida nesta segunda-feira, assim como o último jogo do Cruzeiro no grupo 3 da Libertadores, contra o Universitario de Sucre (dia 21 ou 22). Certo é que os dois jogos serão no Mineirão.
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