O técnico Muricy Ramalho tirou Paulo Henrique Ganso no segundo jogo seguido do São Paulo. Depois de ser teoricamente poupado contra o São Bento, na quinta-feira, o meia não foi relacionado para o jogo contra a Ponte Preta, em Campinas, neste domingo, às 16h, pelo Paulistão. Desta vez, no entanto, Ganso participou dos treinos com o time antes da partida. Chance para outros ganharem a vaga em meio a um momento ruim do camisa 10, e para Muricy Ramalho testar o São Paulo com outra formação.
No mesmo dia em que resolveu expor o racha interno da diretoria são-paulina, em entrevista coletiva após vitória sobre o São Bento, Muricy Ramalho também falou que o jogo que importa, agora, é contra o San Lorenzo (ARG), pela Copa Libertadores, na próxima quarta-feira. Por isso, faria descansar seus principais titulares contra a Ponte Preta.
Além de não levar Paulo Henrique Ganso para a partida, Muricy só relacionou Gabriel Boschilia como meio-campista, e também não leva nenhum lateral esquerdo. Como aconteceu contra o Bragantino, também pelo Paulistão, o mais provável é que Boschilia atue como ala esquerdo em uma formação com três zagueiros.
Também como aconteceu contra o Bragantino, o São Paulo deverá ter um atacante dentro da área e dois fora, em um 3-4-3 – naquele jogo, estreia do argentino Ricardo Centurión, o time venceu por 5 a 0.
Outra peculiaridade sobre a partida deste domingo é que a comissão técnica está tão preocupada com a partida de quarta-feira que só relacionou 16 jogadores para a viagem. Assim, só terá cinco atletas – sendo um goleiro – como opções no banco de reservas.
Caso a formação, totalmente diferente do habitual 4-2-3-1, funcione neste fim de semana, é possível que Muricy Ramalho faça alterações mais consideráveis no time que pega o San Lorenzo no Morumbi. Depois de perder para o Corinthians no Itaquerão, o São Paulo precisa da vitória para conseguir administrar a situação de forma confortável na competição.
Além disso, o time precisa de uma vitória na quarta para ter mais tranquilidade interna e externamente. Atualmente, Muricy Ramalho convive com pressões que defendem sua demissão – como ele mesmo admite – dentro da diretoria. Há, também, a pressão da torcida organizada, que tem criticado intensamente o treinador e o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro.
A partida também marca a volta de Rodrigo Caio, que não joga há sete meses, desde cirurgia para reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. O jovem de 21 anos deverá atuar como zagueiro, no time titular.
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