Após uma temporada sofrível em 2014, a Sauber pontuou com seus dois pilotos no Grande Prêmio da Austrália 2015. A indiana Monisha Kaltenborn, chefe da equipe defendida pelo brasileiro Felipe Nasr ao lado do suceso Marcus Ericsson, falou que não esperava tamanha melhora nos motores fornecidos pela Ferrari.
"Foi uma evolução muito grande. Eles realmente fizeram um bom trabalho, e estou positivamente surpresa. Você precisa desse tipo de equipamento, nunca é o carro sozinho, precisa ter o pacote adequado", disse a única mulher a chefiar uma equipe na Fórmula 1.
Com o mexicano Esteban Gutierrez e o alemão Adrian Sutil, a Sauber não conseguiu pontuar no Mundial 2014 e terminou a disputa entre os construtores na última posição ao lado da Caterham. Até mesmo a minúscula Marussia terminou à frente da escuderia suíça, em profunda crise financeira.
No Grande Prêmio da Austrália, prova que abriu o campeonato de 2015, de maneira surpreendente, o brasileiro Felipe Nasr estreou na Fórmula 1 com o quinto lugar, e o sueco Marcus Ericsson ficou em oitavo. Assim, a Sauber já superou a campanha do ano anterior.
"A evolução significativa nos permite marcar pontos e realmente aproveitar as oportunidades. No ano passado, não chegamos nem a ter chances, porque estávamos muito longe. Essa é a principal diferença. Estamos em uma posição muito melhor. Se as oportunidades aparecerem, poderemos aproveitá-las", declarou Kaltenborn.
A situação financeira da Sauber ainda é delicada. A performance de Nasr e Ericsson em Melbourne não é suficiente para atrair novos investidores a curto prazo, mas serve como um sinal de força para o mercado, de acordo com a executiva indiana.
"Em 2012, tivemos bons resultados, mas não encontrei pessoas na porta da fábrica na segunda-feira seguinte para tentar nos patrocinar. Infelizmente, não é fácil assim, mas isso mostra às pessoas que estamos de volta e vamos esquecer o ano passado. Queremos melhorar e vamos fazê-lo."
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