Desde que começaram a jogar juntos, o mineiro Bruno Soares e o austríaco Alexander Peya nunca enfrentaram uma fase tão ruim. O começo de 2015 tem sido duro para a parceria, que soma apenas cinco vitórias e sete derrotas, com quatro quedas em estreias, entre elas a mais recente, no Masters 1000 de Indian Wells.
A última vez que Bruno teve um desempenho tão ruim foi ao lado do norte-americano Eric Butorac, parceiro que antecedeu Peya. Nos últimos torneios de Soares e Butorac, entre Memphis e Roland Garros em 2012, juntos eles venceram apenas quatro partidas e acumularam 10 derrotas, sete delas em estreias.
Depois desta série de resultados, com aproveitamento de 28,5%, Soares e Butorac romperam a parceria e seguiram caminhos diferentes, o norte-americano escolheu o sul-africano Raven Klaasen para atuar ao seu lado, ao passo que o brasileiro se formou com Peya, companheiro em 10 títulos e outras 21 finais.
O mineiro e o austríaco estão em fase ruim desde o Aberto dos Estados Unidos do ano passado, com 10 vitórias e 13 derrotas neste período, conseguindo um aproveitamento de somente 43,5%. Ainda em 2014, eles amargaram eliminações nas estreias em Pequim, Viena e Valência, que se somaram às de Doha, do Aberto do Brasil, de Acapulco e Indian Wells em 2015,, com 41% de aproveitamento no ano.
Esta não é a primeira vez que a dupla austro-mineira enfrenta um momento duro no circuito. Em 2014, no período entre o Masters 1000 de Miami e Roland Garros, eles conquistaram só cinco vitórias em 11 torneios, com duas derrotas em estreias. Curiosamente, é esta série de torneios que Soares e Peya terão agora pela frente na busca de retomar a melhor forma.
Se o histórico da temporada passada nos próximos torneios não empolga, ao menos Soares e Peya têm menos pontos a defender no ranking nas semanas que virão. Os dois dividem atualmente a 12ª colocação e devem cair mais umas três posições na próxima semana, já que defendiam o vice em Indian Wells.
UOL Esporte
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