Diego Aguirre completou 70 dias à frente do Internacional e se desdobra em uma rotina de imersão total no Colorado. O mergulho no dia a dia já gerou uma visão do uruguaio em relação ao futebol brasileiro: muitos jogos, muita pressa por resultados e uma cobrança que o fez mudar a maneira de trabalhar. Engolido pela sequência de jogo, recuperação, treino leve e novo jogo, o técnico admite que seu time ainda não engrenou, mas valoriza o surgimento de jovens e os resultados bons. Além disso, espera por um estalo, em um jogo decisivo, para ver a equipe 'dar liga'.
Dentro desse forte ritmo que o técnico reclama, o Inter enfrenta nesta quarta-feira o Avenida, às 19h30 (Brasília), no Beira-Rio, pela 13ª rodada do Campeonato Gaúcho. Com 22 pontos, o Colorado líder por aproveitamento e segundo colocado por pontos. O desempenho no estadual e os sete pontos no grupo 4 da Libertadores são os pilares de Aguirre contra as críticas por atuações ruins.
Em entrevista ao UOL Esporte, Diego Aguirre falou ainda sobre o 'teatro dos técnicos' na beira do campo, lembrou do Peñarol de 2011 e o jogo que eliminou o Inter de Paulo Roberto Falcão e pediu calma. Implorou por paciência, antes de dizer que o Colorado ainda procura sua identidade e aposta tudo na Libertadores. A pressão interna por uma demissão foi colocada na conta da cultura brasileira de futebol.
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