Com seu elenco sob forte ataque, o Santos reagiu e se prepara para ações na Justiça e na Fifa contra clubes que tentem levar seus jogadores que entraram na Justiça para cobrar salários atrasados. Ao blog, o vice-presidente santista, César Conforti, sem dar nomes, ataca os times que assediam os jogadores santistas, acusando-os de falta de ética.
O Palmeiras é o maior interessado em atletas do clube, como Arouca e Aranha, mas não confirma negociações. O Cruzeiro quer o lateral-esquerdo Mena.
“O aliciamento pode provocar complicações sérias. Há que se ter ética na forma de contratar. Não é dessa forma. Não estamos cobrando nada de outros que a gente não exija de nós mesmos'', acatou Conforti, em referência à nota oficial do Santos que ameaça clubes que assediam seus atletas. O documento foi redigido após reunião do Comitê de Gestão do Santos.
Questionado se estava se referindo ao Palmeiras, Conforti disse que não gostaria de falar em nomes sem confirmação oficial. “O que temos são suspeitas, informações. Ainda não temos a confirmação. Temos que ter a confirmação e depois vamos buscar nossos direitos.''
Segundo Conforti, as informações do clube apontam que o clube não tem porque perder o vínculo com os atletas apesar dos atrasos salariais. Isso porque foram pagos dois meses de outubro e novembro, na terça-feira. Faltam 13º e dezembro que o Santos pretende quitar até o final do mês. Mas essa conclusão é controversa.
Até agora Arouca, Aranha, Leandro Damião e Mena entraram com ações na Justiça trabalhista em que pedem liberação, alegando falta de pagamentos. Para ganharam o aval, tem que comprovar que há três meses de atrasos salariais ou de depósitos do FGTS (Fundo Sobre Garantia de Serviços). Até agora, a Justiça negou liminar para o goleiro, mas deu a liberação a Mena.
Apesar de atacar cartolas de outros clubes, Conforti admite a situação difícil do clube, e não aponta o dedo para os jogadores que entraram com ações. “Não existe decepção. Eles têm o direito deles. Tem muito gente que entra com eles. Tem clube interessado. Mas não temos revanchismo, retaliação. Interessa a nós compor a situação'', afirmou Conforti.
Isso significa, sim, que o Santos aceitaria de volta os jogadores que entraram com a ação. O problema é convencê-los a retornar quando a situação financeira está longe de ser resolvida.
UOL Esporte
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário!