Organizadas de Corinthians e SP entram em confronto com a PM após semifinal

Depois da vitória do Corinthians por 3 a 0 sobre o São Paulo na semifinal da Copa São Paulo, as torcidas entraram em confronto com a Polícia Militar nas proximidades do estádio Major José Levy Sobrinho, em Limeira, interior paulista.

As organizadas de Corinthians e São Paulo só não entraram em confronto direto por conta de uma barreira armada pela PM. Contudo, os dois grupos chegaram a atirar rojões e sinalizadores para o lado dos rivais.

A reação da Polícia Militar para dispersas os torcedores também foi ríspida: bombas de efeito moral e balas de borracha foram atiradas na direção das pessoas para conseguir apaziguar o tumulto.

O problema ocorreu por conta de uma recomendação da Polícia Militar que havia se programado para conduzir os são-paulinos para fora do estádio 30 minutos depois do final da partida. Mas como o Tricolor estava perdendo o jogo, os torcedores foram saindo durante o jogo.

Com isso, os corintianos saíram no horário recomendado pela polícia e acabaram indo atrás dos são-paulinos. Por isso, a polícia precisou intervir para evitar um confronto entre ambos.

A maioria dos torcedores do Corinthians eram organizados e ao sair do estádio escondiam a camisa de seus grupos - seja tirando a blusa, virando-a do avesso ou cobrindo-a com alguma outra roupa. Durante a subida pela rua Francisco D'Andrea, eles se armaram com paus e pedras para atacar.

O Capitão Porcídio reclamou dos grupos organizados que foram para Limeira - os corintianos só entraram no estádio aos 25 minutos do segundo tempo e não viram nenhum gol - e explicou as ações da PM.

"O que houve foi ação de grupos que só vieram para brigar. Estávamos preparado para isso e reagimos. Foi tudo dentro do esperado. Montamos a operação para impedir que as torcidas se encontrassem, houve emissão química, disparos de bala de borracha, mas nós impedimos a briga e não há registros de nenhum ferido. Dá para dizer que a operação foi sucesso", descreveu.

O secretário municipal de segurança pública de Limeira, Maurício Miranda de Queiroz, concedeu uma entrevista para o canal SporTV e também se mostrou satisfeito com as medidas tomadas pela polícia. 

"As torcidas estão devidamente separadas, por conta de um cordão da Polícia Militar, Força Tática e Cavalaria. Houve um certo confronto, mas a Polícia conseguiu manter a ordem, não temos nenhum ferido, nenhum preso, aparentemente está tudo bem", relatou.

UOL Esporte

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