Depois da vitória do Botafogo de Ribeirão Preto (vulgo Bota-SP) por 2 a 1 em cima do Palmeiras, pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, a grande “discussão” das mesas redondas do futebol é sobre a final da competição, a ser realizada no Estádio do Pacaembu nesse domingo (25).
O que mais chama a atenção disso é as grandes mídias colocarem como certo a vitória do Corinthians, levando o 9º título da “Copinha”. Percebemos, então, que o prestígio dos times “do interior” está longe de fazer algum efeito no âmbito nacional. No entanto, as mídias locais colocam essas mesmas equipes como o “futebol do ano” ou comparar com o estilo europeu.
Compare:
Enquanto se discute sobre o futuro do futebol brasileiro, a mesmice assume seu papel e nada de novo aparece. Poucas equipes, como Ponte Preta, Sport e Goiás, podendo ser considerados um “desvio de percurso”, mostram sua cara e fazem do futebol nacional algo imprevisível e que falta algo a mais para realmente decolar.
Vamos continuar vendo São Paulo, Flamengo, dentre outros, tomando conta do esporte, mesmo pelas grandes crises que estão. Não vamos falar das contratações, há clubes que sabem contratar e os que apenas esperam algo cair do céu. 2015 é o ano para Palmeiras e São Paulo, por exemplo, mexer no bolso depois de um 2014 tumultuado.
Gráfico disposto no site da Folha de S.Paulo |
Só para não perder o foco do que estamos discutindo: para a CBF, ficou mais "fácil" desacreditar times menores a prejudicar os grandes em virtude do "politicamente correto". O caso da Portuguesa x Fluminense descreve muito bem o que digo. mas ainda outros casos, onde o braço mais forte - ou o poder econômico maior - acaba vencendo. Esse é o nosso futebol.
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