Felipão não vai trocar o Grêmio pela seleção peruana. Citado como predileto para assumir o comando da equipe nacional pela imprensa do país, Scolari se disse surpreso, neste domingo (11), em entrevista coletiva. Sorriu e prontamente descartou.
"Estou sabendo agora por vocês", sorriu Felipão ao ser questionado sobre o tema. "Mas não tem nada, não fui procurado pela Federação Peruana de Futebol e o que pode acontecer comigo é cumprir meus dois anos de contrato aqui. Tenho um projeto de montagem de grupo", garantiu.
No sábado, o programa de televisão peruano TV Perú Deportes, disse que o presidente Edwin Oviedo já teria um acerto com o representante de Felipão e que ele receberia um convite oficial nos próximos dias.
"Não vamos poupar esforços para oferecer o melhor para a seleção. Um bom treinador tem um alto custo e se for necessário sairmos do orçamento nós o faremos pelo bem da seleção", declarou o vice-presidente da FPF, Agustín Lozano, à TV peruana
Scolari garante que o convite ainda não chegou e que se chegar não será aceito. No fim do ano passado, o treinador recebeu uma proposta do futebol chinês e também rejeitou para encarar um projeto a longo prazo no Grêmio.
Depois do fracasso com a seleção brasileira na Copa do Mundo, o técnico retornou ao clube que o projetou para o futebol mundial dizendo que precisava de 'carinho' e que só a torcida do Grêmio poderia oferecer isso. Hoje, é peça fundamental na montagem do elenco que inicia pré-temporada neste domingo. Indicou todos os reforços e também orientou saídas na reformulação pela qual o Tricolor está passando.
A direção gremista não cogita perder o comandante. E as palavras dele indicam que de fato tal possibilidade não existe no momento.
UOL Esporte
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