Oswaldo de Oliveira é o nome preferido da diretoria do Palmeiras para assumir a equipe em 2015. Dentro do clube, há otimismo quanto à possibilidade de anunciar o treinador em breve, mas ainda não há acordo: a pedida de Oswaldo é superior ao que o alviverde pretende pagar.
O UOL Esporte apurou que a cúpula palmeirense estabeleceu um valor entre R$ 250 mil e R$ 300 mil para os salários do novo treinador. No Santos, sua última equipe, Oswaldo recebia cerca de R$ 400 mil.
O teto salarial é uma continuação da política de austeridade financeira adotada pelo presidente Paulo Nobre em seu primeiro mandato. Nenhum dos últimos três treinadores – Dorival Júnior, Ricardo Gareca e Gilson Kleina – recebeu salários superiores a R$ 300 mil.
Em sua reeleição, Nobre teve como principal ponto de apoio o ex-presidente Mustafá Contursi. A principal questão defendida por Mustafá e seu grupo é a responsabilidade financeira e o controle da dívida alviverde.
O ano que vem será bem melhor para o clube, do ponto de vista financeiro. A diretoria promete, ao contrário do que ocorreu nos últimos dois anos, começar a temporada com um patrocinador máster. Segundo o próprio clube, em 70% das receitas de 2013 não foram recebidas por já terem sido antecipadas, e 40% das de 2014.
Além disso, a nova arena e uma evolução no programa Avanti, de sócio-torcedor, devem oxigenar os cofres palmeirenses. A prioridade, porém, é a formação de uma equipe competitiva, e não a contratação de um treinador que demande salários milionários.
As conversas com Oswaldo de Oliveira já são conduzidas por Alexandre Mattos e Cícero Souza, profissionais recém-contratados para gerir o departamento de futebol do Palmeiras. A expectativa é de uma resposta do técnico até o início da semana que vem.
UOL Esporte
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