A Marussia veio a público nesta quarta-feira para negar informações veiculadas na imprensa estrangeira, que acusam o time de pedir para Jules Bianchi guiar rapidamente, mesmo com o GP do Japão em bandeira amarela. A escuderia se disse chocada e brava por se cogitar este cenário, que de acordo com o que foi reportado na Europa, poderia ter sido decisivo para o francês se acidentar, batendo seu carro contra um guindaste.
Bianchi, de 25 anos, segue internado no Japão após a batida, que lhe gerou lesões no cérebro. O estado é crítico, mas estável.
"As alegações são totalmente falsas", afirmou a Marussia, em uma nota reproduzida pela BBC. No comunicado, a escuderia diz que decidiu se pronunciar após "reportagens isoladas na mídia" questionarem o procedimento do time no GP do Japão.
"Jules desacelerou sob o agito das duas bandeiras amarelas. Isso é um fato irrefutável, como provado nos dados de telemetria, que os times mandam para a FIA. Charlie Whiting, o diretor de prova da FIA, confirmou que o time enviou estas estatísticas, que examinou pessoalmente as informações e que Jules desacelerou", acrescenta a nota.
"É bem claro na transmissão de rádio e na transcrição que em nenhum ponto Jules recebeu pedidos para andar mais rápido. (A Marussia) lamentar ter de responder a tristes rumores. O time sinceramente espera que, após esclarecer os fatos, agora possa se afastar de distrações e voltar ao foco primário, que é providenciar apoio para Jules e sua família", conclui o comunicado.
A situação de Bianchi é de acordo com o pai do piloto, Philippe, "desesperadora". Familiares do francês estão acompanhando sua recuperação no Japão, num processo que Philippe define como um milagre: "ninguém sobrevive a um acidente tão sério".
UOL Esporte
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