Hoje na 3ª divisão, Portuguesa já recusou Maradona e perdeu dois europeus














A Portuguesa vive um dos piores momentos de sua história. Rebaixada à terceira divisão do Brasileiro, terá que juntar os cacos para tentar trilhar o caminho de volta. Mas a torcida que hoje sofre por mais uma queda já viveu bons momentos, a ponto de esnobar um dos maiores jogadores de todos os tempos: Diego Armando Maradona.

O ídolo argentino foi oferecido em 1975, quando o time rubro-verde vinha de boas campanhas no Paulista, como o título de 1973 (dividido com o Santos) e o vice-campeonato de 1975. O empresário Juan Figer tentou colocar Maradona na Portuguesa por US$ 300 mil. O camisa 10 era apenas um garoto de 15 anos, ainda desconhecido.

Figer ofereceu o argentino para Manuel Mendes Gregório, então diretor da Portuguesa, em um encontro na Federação Paulista de Futebol, segundo relato do próprio empresário. Figer viu um treino de Maradona no Argentinos Juniors a convite de outro empresário, gostou e tentou levá-lo ao futebol brasileiro. Não conseguiu. O resto é história.

Outro jogador que virou um sonho frustrado foi o do português Paulo Futre. Em 1998, a federação paulista promoveu o Disque-Marcelinho e prometeu ajudar os maiores clubes paulistas que fossem derrotados no concurso (o meia foi para o Corinthians). A Portuguesa sequer participou do Disque-Marcelinho, mas também recebeu auxílio da entidade.

A diretoria rubro-verde pediu apoio da federação para contratar Futre, do Atlético de Madri. A entidade, no entanto, preferiu desembolsar um valor inferior e repassou o atacante Evair de "presente".

A Portuguesa não desistiu de Futre e tentou um acerto diretamente com os espanhóis. Jornais da época noticiaram até que o português estava a caminho do Brasil para realizar exames médicos. No entanto, o clube do Canindé não conseguiu chegar a um acordo financeiro.

Outro namoro que não saiu do campo da intenção foi com o sueco Tomas Brolin, também em 1998. O atacante que disputou as Copas de 1990 e 1994 estava perto dos 30 anos e jogava no futebol inglês, mas as conversas não evoluíram. Nesse cenário, Maradona era a opção mais concreta. Ousada para a época, mas concreta.

UOL Esporte

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