O destino incerto de equipes menores nas últimas corridas da temporada 2014 da Fórmula 1 não deverá implicar na entrada de um terceiro carro titular dentre as equipes de ponta da categoria neste ano. Palavra da FIA.
A Caterham sofre para participar do GP dos EUA e dificilmente conseguirá correr em 2015. Enquanto isso, a Marussia correu apenas com um carro na Rússia e ainda não definiu se Jules Bianchi terá substituto até o fim do ano. A categoria corre o risco de ter menos de 20 carros ainda em 2014.
Se o número de carros cair, um acordo comercial entre FIA, Formula One Management (FOM) e equipes poderia resultar em um terceiro carro titular. No entanto, as equipes precisariam de pelo menos 60 dias para conseguir o carro em questão, enquanto a FOM teria o mesmo prazo para esclarecer questões de classificação e pontuação.
De acordo com fontes citadas pelo site da revista Autosport, a FIA não pedirá "reposição" no grid para assegurar pelo menos 20 carros no grid. Mesmo para 2015, segundo a publicação, as grandes equipes "não estão convencidas" de que se trata de uma possibilidade realista.
"Você precisa acertar a logística, a infraestrutura e os recursos para correr com um terceiro carro. Então, você precisa de regras inteligentes para um terceiro carro. Onde ele corre? Quem pilota? Ele vai somar pontos? Há tanto para ser definido antes de corrermos que eu não vejo isso acontecendo", disse Toto Wolff, diretor esportivo da Mercedes.
"Torço para que todas as equipes permaneçam na Fórmula 1. Mas a história mostra que equipes vêm e vão, então isto (fechamento de equipes) não seria um grande choque", completou.
UOL Esporte
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