Com buraco de R$ 7 mi/mês, São Paulo vê 2015 apertado, e aposta na base

Com o time vice-líder do Brasileiro, a diretoria do São Paulo tem lidado com um rombo de R$ 7 milhões por mês, e não enxerga uma forma rápida de resolver o problema. É certo que o presidente Carlos Miguel Aidar prepara-se para ter recursos escassos em 2015, e aposta na divisão de base para formar sua equipe da Libertadores. Pelo menos é esse seu discurso atual.

Inicialmente, o dirigente chegou a falar para o blog em um déficit de R$ 100 milhões em 2014, como afirmara a “Folha de S. Paulo''. Sua estimativa baseia-se nos R$ 7 milhões de buraco mensal vezes 12 meses, o que dará algo como R$ 84 milhões. Como houve meses de equilíbrio, como na venda de Douglas, o valor deve ser um pouco menor. Eram R$ 45 milhões até agosto.

De qualquer maneira, o problema não é fácil de ser sanado. “Não temos como fazer uma projeção concreta (de quando vai equilibrar as contas). Ainda vamos fazer o orçamento de 2015, mas será mais um ano difícil'', afirmou Aidar. “Claro que vamos ter que fazer contenção. É óbvio que não dá (para grandes contratações). Vamos usar a base.''

O São Paulo tem se esforçado para contratar o atacante Alexandre Pato, mas não fará loucuras para tentar acertar com ele até porque desistiu de contar com parceiros. Como Kaká tambem tem saída certa, a previsão são-paulina, pelo menos até o momento, é de uma disputa da Libertadores sem arrojo nas contratações.

Até porque cortar no futebol, item mais dispendioso do clube, é essencial quando se estabelece metas de 20% de redução de gastos em todos os setores do clube, em projeto capitaneado pelo Instituto Aquila. “Temos que ter capacidade de gestão, cortar o supérfluo, vender carros…'', reconheceu Aidar.

Seria uma mudança de política visto que nos primeiros meses de sua gestão o presidente formou um time caro, com a contratações de Pato, Kaká e Alan Kardec, este a maior despesas porque teve os direitos comprados.

UOL Esporte

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