A Fórmula E estreou neste sábado em Pequim, e com uma prova em que não faltou emoção, principalmente nas voltas finais. O maior beneficiado pelo fim de prova cheio de adrenalina foi o brasileiro Lucas di Grassi, que viu a vitória cair em seu colo e se tornou o primeiro piloto e triunfar na categoria que usa exclusivamente carros elétricos.
Um acidente espetacular no último giro definiu os rumos da prova. Nicolas Prost (filho de Alain Prost), era o primeiro colocado e defendia sua posição contra Nick Heidfeld. Os pilotos acabaram se chocando e o carro de Heidfeld bateu em um muro e capotou, pousando de ponta-cabeça. O piloto saiu do carro sem ferimentos, reclamando muito com Nicolas Prost.
Com ambos fora da disputa, Di Grassi apenas precisou conduzir seu carro para chegar na primeira posição, à frente de Franck Montagni, da França, e Sam Bird, da Inglaterra.
Foram três brasileiros de nome nesta estreia da Fórmula E: além da vitória de Di Grassi, o Brasil contou com Nelsinho Piquet, que acabou no nono lugar, e Bruno Senna, que abandonou.
A Fórmula E tem uma série de regras bem distintas em relação à Fórmula 1, da classificação à prova, em si.
Além de os pilotos terem de administrar a potência e saber usar os dois sistemas de recuperação de energia, bem menos eficientes que na F1, há restrição de potência na corrida, 202,5 cavalos diante de 270 na classificação. É obrigatório ainda um pit stop para trocar de carro por a autonomia da bateria ser de apenas meia hora, em média.
A primeira etapa foi realizada em Pequim, na China, em um circuito de rua com o estádio Ninho de Pássaro e o complexo aquático Cubo d'Água fazendo parte do cenário.
UOL Esporte
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