Presença de pilotos menores de 18 anos, caso de Max Verstappen (foto), evidencia maior facilidade no manejo de um Fórmula 1, avalia o ex-piloto Alain Prost
Saudosistas entendem que guiar um Fórmula 1 em décadas anteriores era missão para pilotos tarimbados e conhecedores de mecânica. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) reconhece que a tecnologia facilitou a pilotagem para a nova geração e busca maneiras de dificultar o manejo dos carros.
Na visão da FIA, a presença de pilotos cada vez mais jovens evidencia a existência de uma Fórmula 1 "versão fácil".
Para isso, representantes da categoria iniciaram estudos para encontrar formas de endurecer a pilotagem. A Autosport afirma que o assunto será debatido nas próximas reuniões da entidade e que mudanças poderão ser efetivadas em 2016.
Preliminarmente, a direção da categoria analisa mudanças na aderência dos pneus, dimensão do carro e desempenho aerodinâmico.
Chefes de equipe acreditam que a popularidade da Fórmula 1 tem caído, entre outras coisas, por perder o rótulo de "carro difícil de guiar".
O russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso, por exemplo, tem 20 anos. Para a próxima temporada, a escuderia apresentará Max Verstappen, que tem 16 anos.
O ex-piloto Alain Prost é um dos que considera a atual F-1 mais fácil.
"Eu não sei o que vai acontecer com o Max Verstappen, mas a verdade é que ele será capaz de conduzir o carro sem problemas. Isso não era possível no meu tempo. Os carros eram muito difíceis de conduzir".
UOL Esporte
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