Em terra de futebol que é comandada pela CBF e arquitetada pelos feitos “maravilhosos” da arbitragem, o Campeonato Brasileiro é um feito a parte. Não vemos nada de muito interessante, os jogos acabam sendo decididos em lances “legais” para o árbitro e já vamos caminhando para a reta final da competição. Digno do jeitinho brasileiro.
Claro que não podemos se desfazer da grande caminhada do Cruzeiro rumo ao bi brasileiro. A equipe faz jus à liderança, mesmo sem grandes estrelas (que para nós tem nomes como Neymar, Fred, Pato e Cia limitada). Um ou outro jogador que já tem uma carreira famosa (vitoriosa é outros 500) como Éverton Ribeiro, Dagoberto e o goleiro Fábio se destacam no time.
Não quero desmerecer ninguém. Todos ali citados têm suas qualidades, mostram um futebol diferenciado e moderno, digno do Brasileirão. No entanto, ficamos nisso mesmo: a tão pedida renovação, depois do fiasco na Copa do Mundo, não seria resgatar velhos conhecidos, mas criar e promover novos jogadores, dar um foco maior as bases (a Copa São Paulo faz isso, mas é a única mais divulgada). Não adianta apostar em jogadores que comem a bola em seus clubes e viram meros covardes na seleção.
E então chegamos à rodada desse meio de semana. São Paulo empata (no duvidoso), Corinthians perde (nada em especial) e Cruzeiro vence (idem). Quer rodada melhor que essa para dar o peixe logo para o time mineiro? E esqueçam: não resolve ficar reclamando da arbitragem. Aguarde que a hora do benefício para seu time (time “grande”) chega. A minoria, desfavorecida, fica na dependência de bons jogadores, técnico e dirigentes. Sem dúvida, com as administrações que temos em times de tradição e as dividas monstruosas que cada um tem vamos sim conseguir alavancar qualquer time. Só que não.
Estou esperando o dia que ainda vou gritar com orgulho do futebol do Brasil. Por enquanto, é um jogo de empurra-empurra, com diversos marqueteiros e bons de lábia. Estão do seu lado até o momento que é lucrativo. Depois, hum...
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