O Brasil perdeu 199 jogadores abaixo de 20 anos no período entre as Copas de 2010 e de 2014. É o que aponta relatório da Fifa sobre transferência de jogadores no país desde o início de 2011. O documento confirma o perfil brasileiro de exportador de jovens talentos que levou a maior parte das seleções de base a ser formada por atletas de fora.
O relatório da Fifa sobre o Brasil foi divulgado em agosto e mostra que os clubes brasileiros faturaram um total de US$ 883 milhões (R$ 2 bilhões) em negociações de jogadores de janeiro 2011 até o meio de 2014, período em que a Fifa organizou o registro de transferências. Foram 5.003 atletas que saíram ou chegaram do país nesta época, o maior número entre todas as nações.
O total de jogadores que regressou ao Brasil supera o que foi embora, 3.692 contra 2.311. Isso pode dar a impressão enganosa de que o país está adquirindo talentos ao invés de perdê-los. Mas, na verdade, o futebol brasileiro tem importado atletas mais velhos e exportado outros mais novos.
Não por acaso há um valor superior arrecadado com as transferências em relação às despesas com as operações. O Brasil gastou apenas US$ 304 milhões (R$ 690 milhões) com as contratações, menos da metade do que ganhou com seus atletas. E o país contratou jogadores em média de 26,2 anos, enquanto negociou outros em média, de 24,8 anos.
O problema fica mais claro com o número de 199 jovens exportados pelo país, enquanto apenas 108 abaixo de 20 anos vieram para o país. “Como resultado, embora a diferença de média de idade seja pequena – chamando a atenção da atratividade dos clubes do Brasil – há um número substancial de jogadores jovens deixando o Brasil para jogar fora'', ressalta o relatório da Fifa.
Em 2014, caiu o número de negociações de jogadores brasileiros com o exterior. Foram 717 no total, com 444 contratações contra 273 atletas que deixaram o país. No mesmo período em 2013, foram 831.
A Europa continua como o mercado com maior interação com o Brasil, com cerca de 50% das operações entre jogadores. Em resumo, os clubes do velho continente levam nossos mais jovens valores, e o país a recruta aqueles que já estão mais velhos.
UOL Esporte
O relatório da Fifa sobre o Brasil foi divulgado em agosto e mostra que os clubes brasileiros faturaram um total de US$ 883 milhões (R$ 2 bilhões) em negociações de jogadores de janeiro 2011 até o meio de 2014, período em que a Fifa organizou o registro de transferências. Foram 5.003 atletas que saíram ou chegaram do país nesta época, o maior número entre todas as nações.
O total de jogadores que regressou ao Brasil supera o que foi embora, 3.692 contra 2.311. Isso pode dar a impressão enganosa de que o país está adquirindo talentos ao invés de perdê-los. Mas, na verdade, o futebol brasileiro tem importado atletas mais velhos e exportado outros mais novos.
Não por acaso há um valor superior arrecadado com as transferências em relação às despesas com as operações. O Brasil gastou apenas US$ 304 milhões (R$ 690 milhões) com as contratações, menos da metade do que ganhou com seus atletas. E o país contratou jogadores em média de 26,2 anos, enquanto negociou outros em média, de 24,8 anos.
O problema fica mais claro com o número de 199 jovens exportados pelo país, enquanto apenas 108 abaixo de 20 anos vieram para o país. “Como resultado, embora a diferença de média de idade seja pequena – chamando a atenção da atratividade dos clubes do Brasil – há um número substancial de jogadores jovens deixando o Brasil para jogar fora'', ressalta o relatório da Fifa.
Em 2014, caiu o número de negociações de jogadores brasileiros com o exterior. Foram 717 no total, com 444 contratações contra 273 atletas que deixaram o país. No mesmo período em 2013, foram 831.
A Europa continua como o mercado com maior interação com o Brasil, com cerca de 50% das operações entre jogadores. Em resumo, os clubes do velho continente levam nossos mais jovens valores, e o país a recruta aqueles que já estão mais velhos.
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