Quando o favoritismo é muito grande, no caso da atual campeã mundial Espanha, esperamos que as atuações da Fúria sejam de muita disposição, vontade, futebol na chuteira e belíssimos gols. Ainda mais quando o adversário é a Holanda, que perdeu o mundial de 2010 para a mesma Espanha.
O que vimos em campo na maior parte do primeiro tempo foi o domínio espanhol. Diego Costa mexia muito com a defesa holandesa e fazia o que queria lá na frente. Muito vaiado, o atacante naturalizado espanhol sofreu um pênalti que iniciou o placar. Mas convenhamos: aquela falta foi a mais cavada dos últimos tempos de Copa do Mundo. Se é para analisar pênaltis duvidosos, o sofrido em cima do Fred no jogo contra a Croácia foi mais faltoso do que esse.
Mas a Holanda tinha sua maior arma: Van Persie. O atacante mergulhou como nunca no gol de empate. Aliás, atuação péssima do goleiro Casillas. Ficou adiantado em diversos lances e não se encontrava direito em campo.
O segundo tempo foi literalmente uma sexta-feira 13 para a Espanha. Os holandeses arrasaram com a defesa, que é ruim, pois o maior valor espanhol é no ataque. Robben, Van Persie e Blind fizeram a festa na defesa espanhola. Não é à toa que a Fúria desistiu do jogo quando viu a Holanda virar o jogo para 3 a 1.
Mas cabia mais: o placar ficou humilhante para uma Espanha que já não é mais a mesma. Esqueceu por completo de defender e ficava na dependência de jogadas de Xavi, Xabi Alonso e dos gols de Diego Costa, que foi substituído por Fernando Torres, que não conseguiu ver a bola no tempo que esteve em campo. No final, deu a pior lógica possível: 5 a 1 para a Laranja Mecânica. Pode não ser troco, mas que a derrota de 2010 foi vingada, isso ficou muito claro.
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