Brasil sofre 2º maior vexame na história da Libertadores

Flamengo deixou Libertadores com sete pontos conquistados em 18 possíveis

Nem em caso de vitórias do Atlético-MG (sobre o Zamora-VEN) e do Grêmio (contra o Nacional-URU), ambos na noite desta quinta-feira, o Brasil evitará sua segunda pior campanha na história da fase de grupos da Copa Libertadores desde a adoção do atual formato, em 2000. Grande parte disso se deve às eliminações de Atlético-PR, Botafogo e Flamengo. 

O aproveitamento dos times brasileiros na fase de grupos em 2014, a ser completado por Atlético-MG e Grêmio, será de no máximo 54% dos pontos conquistados. O índice do Brasil está abaixo de 13 das outras 14 edições da Libertadores disputadas no período. Com três times classificados - Grêmio, Cruzeiro e Atlético-MG -, também será o segundo menor contingente do País nas oitavas de final.

O outro ano esquecível do futebol brasileiro na competição ocorreu em 2002 e, curiosamente, teve protagonistas parecidos no vexame daquela ocasião. Flamengo e Atlético-PR saíram da Libertadores na fase de grupos, enquanto o Grêmio foi até a semifinal e o São Caetano acabou vice-campeão. O aproveitamento do Brasil naquela fase foi de 48%.

Em 2013, o futebol brasileiro já acenava com um declínio na Libertadores ao terminar a fase de grupos com aproveitamento de 58% entre os seis participantes. Curiosamente, o índice acabou suficiente para colocar todos os seis clubes nas oitavas de final. Desta vez, só três seguiram adiante. 

Confira o aproveitamento das equipes brasileiras na fase de grupos da Libertadores:

2014 - 51% (antes dos jogos de Grêmio e Atlético-MG)
2013 – 58%
2012 – 65%
2011 – 64%
2010 – 68%
2009 – 71%
2008 – 64%
2007 – 68%
2006 – 59%
2005 – 56%
2004 – 66%
2003 – 73%
2002 – 48%
2001 – 80%
2000 – 63%

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