São Paulo e Santos fizeram clássico movimentado que terminou com empate sem gols
Nada mais natural do que um goleiro ser o protagonista de um clássico que terminou 0 a 0. Mas Rogério Ceni deixou o Morumbi no domingo como nome mais falado do jogo São Paulo x Santos por outros motivos além da defesa salvadora aos 26min em cabeçada de Leandro Damião. "Estou velho, mas ainda pego uma ou outra", brincou o jogador, que ao todo fez quatro intervenções em chutes santistas.
Por sua atuação, Ceni teve de dividir a atenção com uma falha logo no começo da partida. O goleiro errou uma saída de bola, chutando em cima de Geuvânio, e ofereceu ao Santos a primeira oportunidade de gol, evitada por Rodrigo Caio. No lance em que salvou o Sâo Paulo, Ceni deu um chutão estranho na origem da jogada, mas fica difícil defini-lo como falha.
Para os santistas, no entanto, Rogério Ceni ficou mais marcado por sua constante presença ao lado do árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza. Jogadores e o técnico Oswaldo de Oliveira reclamaram do comportamento do goleiro, principalmente por dois lances.
Ainda no primeiro tempo, Ceni pressionou o árbitro por um carrinho de Geuvânio. O santista foi amarelado. “O Geuvânio se atirou em cima da bola. O Rogério saiu do gol para reclamar e ele deu cartão. Osvaldo tinha feito pior e ele não deu nada" desabafou Oswaldo.
Já na segunda etapa, o são-paulino reclamou com veemência da marcação de pênalti e, na visão dos santistas, exagerou ao alertar o árbitro da marcação de impedimento de Rildo. "O Rogério manda no jogo... Foi pênalti, mas como o Rogério manda, o juiz não deu", afirmou o atacante Gabriel.
Idolatrado por são-paulinos, Rogério Ceni é hoje o jogador que mais desperta raiva de rivais. No outro clássico disputado pelo São Paulo na temporada, palmeirenses criticaram o goleiro por suspostamente ter tentado passar a perna em Valdivia na comemoração de um gol. Já os corintianos têm na lembrança o pênalti defendido por Cássio como um dos melhores momentos do clube em 2013.
Aranha também faz bonito
Do outro lado, Aranha também teve seus bons momentos no clássico. O São Paulo errou muito mais do que acertou o alvo, mas quando exigido o goleiro santista mostrou segurança. Se não teve uma defesa de destaque como Rogério Ceni, o goleiro apareceu bem principalmente em um chute de Pabon e recebeu elogio do adversário. “O Aranha também pegou boas bolas”, disse.
Terra
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