Em um jogo marcado pela luta contra o racismo antes de a bola rolar, Atlético-MG e Cruzeiro pregaram a igualdade com o placar de 0 a 0
Clássicos costumam ser partidas em que a fase dos times, boas ou ruins, não importam. Mas não foi o que aconteceu em Belo Horizonte, neste domingo. Mesmo no Estádio Independência, o Atlético-MG continuou a jogar mal, como já vinha fazendo no Campeonato Mineiro. O Cruzeiro dominou a partida, principalmento no primeiro tempo, mas não conseguiu sair do 0 a 0. O time celeste vai a 11 pontos, enquanto o Atlético tem cinco pontos em cinco jogos até agora.
O primeiro tempo foi dominado pelo Cruzeiro, que criou chances de gol desde os 2min, quando Victor se esticou para defender um cabeceio de Dedé. Aos 14min, foi Ricardo Goulart que teve uma boa oportunidade, mas chutou de primeira para fora.
Começou então um festival de gols invalidados pelo juiz. Aos 25min, Ricardo Goulart marcou de cabeça, mas estava impedido. E mesmo acuado em campo, o Atlético-MG também teve um gol anulado, aos 41min, após finalização de Jô.
Nada mudou no começo do segundo tempo: o Cruzeiro continuou a perder gols ou reclamar de impedimentos. Aos 4min, Willian teve bom chute defendido por Victor. Dois minutos depois, o assistente anulou outro gol de Goulart.
O Atlético-MG, que antes só assustava em bolas paradas cobradas por Ronaldinho ou contra-ataques, começou a melhorar, principalmente porque o Cruzeiro cansou. Aos 23min, Jô recebeu na área, girou rápido e chutou, mas Fábio defendeu.
Apesar de o jogo ficar mais equilibrado nos minutos finais, aconteceram poucas chances. Os jogadores reclamaram muito da arbitragem e deixaram de jogar futebol. Apenas uma cobrança de falta levou emoção, aos 40min, quando Souza cobrou bem, mas Victor defendeu. O rebote ainda sobrou nos pés de Rodigo Souza, mas novamente o goleiro espalmou.
Terra
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