Demétrios: ex-atacante tem gratidão pelo Botafogo e guarda a camisa da época até hoje
O duelo desta noite entre Botafogo e Palmeiras, a partir das 18h30, no estádio Santa Cruz, esconde histórias fascinantes do Campeonato Paulista. Grandes atletas já desfilaram no gramado do Santão tanto pelo Verdão quanto pelo Tricolor. Alguns, até pelos dois times, como é o caso do atacante Mauricinho. Outros, como o também atacante Demétrios, ficaram marcados em jogos contra o Palmeiras vestindo a camisa do Botafogo. Os dois ex-jogadores, que moram em Ribeirão Preto, fazem parte dessa história entre interior e capital que chega hoje ao 104º confronto.
Revelação do Pantera, Demétrios guarda na memória, com carinho, um jogo contra o Porco. “O meu primeiro gol como jogador profissional foi contra o Palmeiras. Era uma partida no Santa Cruz e o José Roberto Wright estava no apito. Fui para a área em uma cobrança de escanteio e, mesmo marcado pelo César Sampaio, fiz de cabeça. O Ivan era o goleiro. Um amigo meu, Miguel Jabor, palmeirense e comercialino, foi me ver e, quando fiz o gol, invadiu o gramado para me abraçar. O jogo foi paralisado. Só o futebol é capaz de proporcionar algo assim”, relembrou Demétrios, hoje com 42 anos. Ele se refere ao jogo de 1991 que terminou empatado por 1 a 1.
No Palmeiras, em 1989, teve rápida passagem, mas é um dos poucos ribeirão-pretanos que atuaram no Bota e no Verdão
Apesar de não ter atuado em um jogo entre Botafogo e Palmeiras, o ex-ponta-direita Mauricinho é um dos poucos filhos da cidade que vestiu as duas camisas. Apesar de pouco tempo nos clubes, tem boas lembranças da época de Verdão, em 1989. Revelado pelo Comercial, fez parte do grupo que contava com Velloso, Toninho Cecílio, Gerson Caçapa, Edu Manga e Dario Pereyra. Na época, formou ataque ao lado de Gaúcho e Neto.
“O Émerson Leão, que era o treinador e me conhecia do Vasco, me levou. Mas fiquei apenas três meses e tive que ir para o Espanyol por causa de uma cláusula contratual que me liberava automaticamente para times espanhóis. Não queria sair”, diz Mauricinho, de 49 anos.
Demétrios ainda tem lembrança pelas categorias de base. “Fui eliminado pelo Palmeiras de algum torneio sub-20, no Santa Cruz. E tinha um zagueiro que toda hora me batia e cuspia. Ao final do jogo, parti para cima dele”.
Jornal A Cidade
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