Protegido por estatuto legal do principado de Mônaco, clube gastou bastante para contratar jogadores como Falcao
O Monaco foi alvo de uma decisão desfavorável na França nesta sexta-feira. Os deputados do país decidiram que o clube do magnata russo Dmitry Rybolovlev vai estar sujeito aos mesmo impostos que todas as outras equipes do Campeonato Francês - o que não acontecia até agora, já que o time se localiza no principado de Mônaco e estava protegido por outro estatuto legal.
A situação permitia ao Monaco pagar altos salários e não precisar ter os mesmos impostos que, por exemplo, o Paris Saint-Germain, o outro clube milionário da França. Desta forma, ficou definido que as taxas ficarão em 75% dos rendimentos anuais acima de 1 milhão de euros (R$ 3,2 milhões).
"Trata-se de restabelecer a paridade esportiva entre clubes franceses e o Monaco, que embora participe da Liga, não está estabelecido na França", disse a deputada Annick Girardin.
Esta taxa foi uma promessa do presidente François Hollande e até provocou uma ameaça de greve dos clubes da França. Porém, o Monaco estava protegido por estar fora do país. A iniciativa deve render 44 milhões de euros (R$ 140 milhões) aos cofres públicos. Na última janela de transferências, os monegascos gastaram cerca de 160 milhões de euros (R$ 512 milhões) e contrataram jogadores como Falcao García e James Rodríguez.
Terra
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