A 40ª rodada do Brasileirão

Ocorreu na manhã dessa sexta-feira, 27, o segundo julgamento da decisão de punir Portuguesa, Flamengo ou Fluminense em relação a jogadores irregulares que entraram em campo no Campeonato Brasileiro desse ano. Por unanimidade, a Portuguesa foi mantida na série B e o Fluminense conseguiu ficar na série A. A investigação foi aberta logo depois da denúncia do tricolor carioca em cima do jogador Hérverton da Lusa.

Analisando toda a formalidade que ocorreu no julgamento do STJD, os promotores que condenaram a punição (perda de 4 pontos e multa de R$ 1 mil) queriam demonstrar, com o maior esforço que conseguissem, que o Tribunal é coerente, direito e organizado. Advogados, relatores e imprensa ficaram mais de 2 horas analisando os lados dos clubes e a decisão da comissão julgadora.

O que vimos foi muito argumento para não se dizer nada. Os advogados em certos momentos excederam a voz, criticaram a posição do adversário e só não chegaram às vias de fato porque estavam cercados de pessoas. Na hora de ouvir os relatores, o terror continuou: cada um querendo explicar o voto, mas continuaram a não dizer nada. Um discurso cheio de expressões, mas com uma teatralidade e formalidade exagerada.

Para esquentar ainda mais a decisão, torcedores das equipes envolvidas e de outros clubes faziam protesto na porta do STJD. Por outro lado, nenhum membro do Bom Senso FC deu as caras para que o julgamento fosse democrático. Esperávamos mais de você Bom Senso!

Ao final do julgamento, com as punições decididas, tiramos uma única conclusão: nenhum dos relatores conseguiu expressar com clareza sua opinião, muitos rasgando elogios um para o outro, alterações no tom da voz desnecessária e a conclusão de sempre: a camisa maior ganha. Aliás, julgamento desnecessário, todo mundo já sabia no que ia dar: pizza.

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