Sem patrocínio, Santos divulgou o seu programa de sócios e chegou a estampar até mesmo o Instituto Neymar em sua camisa
O departamento de marketing do Santos assegurou estudar mais de cinco propostas para, enfim, anunciar o seu patrocinador máster para 2014. Com o principal espaço vago na camisa desde janeiro, após a saída do Banco BMG, o clube diz que o novo acordo deve ser feito ainda em dezembro. Além do espaço, os dirigentes correm para viabilizar patrocínio para as mangas da camisa, também vago no uniforme.
"O clube está negociando diretamente com quatro empresas em fases de ir e voltar, mas também existem outras empresas que estão negociando e que, de um dia para o outro, podem nos trazer algo concreto. São mais de cinco, até", disse Fernando Montanha, gerente de marketing. "Pretendemos, sim (anunciar logo), já em dezembro. Algumas coversas avançaram bastante, mas, infelizmente, não podemos dizer quais sãos as empresas, mas é mais de uma", completou.
O clube no início do ano estabeleceu meta de R$ 40 milhões em patrocínios com o uniforme trataçada pelo marketing, mas o plano foi frustrado. Atualmente, o Santos conta com os patrocínios da CSU (nos números), Seara (omoplatas), além de Corr Plastik (barras da camisa e calção) e Minds (próximo à gola) e não conseguiu acordo para o seu principal espaço na camisa.
Durante o ano, o clube acertou acordos pontuais com a Philco, o Banco Pan, a Chery e a própria Corr Plastik, mas faracassou na principal das tratativas, com a Caixa Econômica Federal. O acordo travou, principalmente, pela ausência da CND (Certidão Negativa de Débito) na ocasião, que serve para comprovar que o clube não possui dívidas. O acordo com a Zurich Seguros para as mangas do uniforme também recuou.
"Conversamos com a Corr Plastik, o que é muito importante. Claro que buscamos o máster, o principal, mas não podemos ressaltar o que já temos hoje que muitas clubes, muitas vezes, não atingem com o máster", justificou. "Buscamos sempre um contrato maior, longo, até pensando no relacionamento e na identificação, mas não depende só de nós".
Ao Terra, o promotor Francisco Cembranelli, membro influente do atual Comitê Gestor, demonstrou preocupação com o patrocínio, principalmente por se tratar de um ano de Copa do Mundo. O dirigente justificou que as empresas se voltarão a investir no evento, o que pode dificultar um bom contrato. Montanha amenizou, alegando que empresas concorrentes também buscarão espaço no mercado.
Terra
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