Gilson Kleina comemora nesta quinta (19) um ano no comando do Palmeiras, mas seu futuro segue incerto. Embora já tenha manifestado o desejo de permanecer no Verdão em 2014, o treinador está em dúvida sobre qual caminho deve trilhar ao término de seu contrato, em dezembro.
Nas últimas semanas, pessoas próximas a Kleina vêm tentando convencê-lo a abrir mão da ideia de renovar o acordo com o Verdão, caso um novo vínculo lhe seja oferecido.
“O Gilson não é valorizado pela diretoria do Palmeiras. Com a provável conquista da Série B, o mercado estará aberto para ele trabalhar em outro grande clube”, disse ao DIÁRIO um amigo do treinador. “Em 2014, a pressão no Palmeiras será ainda maior por causa do centenário. Se ficar, ele corre o risco de ser demitido após o primeiro fracasso”, previu.
Por enquanto, dirigentes alviverdes nem confirmam nem descartam a saída de Kleina. Internamente, porém, o treinador é criticado pelos sucessivos fracassos da equipe em competições de mata-mata.
“Jamais vou discutir esse assunto na mídia”, disse, recentemente, o presidente do clube, Paulo Nobre. “O Kleina foi avaliado no final do primeiro semestre e a mesma coisa vai acontecer no final do ano.”
Caso Vilson/ Se a diretoria tem ressalvas quanto ao trabalho do técnico, o inverso também é verdadeiro. Kleina se chateou com os dirigentes pela má condução do caso Vilson. No dia do decisivo duelo com o Atlético-PR, pela Copa do Brasil, o zagueiro soube que estava vendido para o Stuttgart — dias mais tarde, a negociação foi cancelada pelo time alemão.
Na opinião do técnico, a transferência mexeu com a cabeça do defensor e prejudicou a concentração do time, que perdeu para o Furacão por 3 a 0.
Os números de Kleina no Palmeiras são bons. Ele tem aproveitamento superior ao dos três últimos treinadores do Verdão. De 2008 para cá, apenas um técnico obteve rendimento melhor do que o dele. Trata-se de Vanderlei Luxemburgo, nome cotado para substituí-lo em 2014.
Terra
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